Entrevista com Raimundo Colombo, governador de Santa Catarina
Foi na cerimônia de assinatura de contrato de uma obra que promete atrair mais turistas a Santa Catarina, que o governador Raimundo Colombo falou pela primeira vez sobre a falta de água e luz em algumas cidades do Estado. O governo oficializou ontem o investimento de R$ 75 milhões para construção de um centro de eventos em Balneário Camboriú, planejado para atrair visitantes em outras épocas do ano.
A obra será em um terreno às margens da BR-101. O projeto prevê uma estrutura com 37 mil metros quadrados de área construída. O contrato foi assinado com a Caixa Econômica Federal e faz parte do programa Pacto por SC. Dos R$ 75 milhões, R$ 20 milhões são do Estado e R$ 55 milhões do governo federal.
DC – Melhorias no turismo em SC passam por quais setores,?
Raimundo Colombo – Nosso turismo já cresceu muito. Representa 12% do PIB do Estado. Santa Catarina é um Estado muito atraente. Ele é desejado. Estamos criando reforço na baixa temporada e criando alternativas.Temos na Serra projeto para desenvolver a região. Outros produtos que são atrativos, como vinhos de altitude. Atividades econômicas que se inserem e fortalecem o turismo, mas o grande esforço por parte do Estado é realmente a infraestrutura. Temos que melhorar cada vez mais, porque o turismo é uma atividade de longo prazo e precisa ter perseverança. Mas a questão da infraestrutura é o nosso o maior desafio.
DC – O que o governo está fazendo para que os problemas da temporada não sejam anuais?
Colombo – Estamos fazendo muitas melhorias. Melhoramos muito o nosso sistema de energia elétrica. Mas agora tivemos o maior consumo da história de SC. Passou de 4,2 mil megawatt por hora. Nunca nós tínhamos chegado a 4 mil. Foi um período em que nosso sistema foi testado à exaustão. Na questão da água, tivemos sucesso em muitas regiões e tivemos problemas em outras, principalmente no Norte da Ilha. Temos obras que estão sendo feitas e que vão amenizar isso para a próxima temporada. Outro desafio grande passa pela Segurança Pública, porque é indispensável, e nós estamos atuando fortemente nisso. Tivemos um grande resultado ano passado, e neste ano estamos usando a nossa força máxima. A questão das rodovias também é indispensável. São um conjunto de fatores para o fortalecimento do potencial turístico de SC.
DC – Os problemas não irão arranhar a imagem de SC?
Colombo – Nunca é bom isso. Sempre é negativo. Mas se você olhar a imprensa nacional, todos os pontos turísticos do Brasil viveram o mesmo problema. Faltou água no Rio de Janeiro, no interior de São Paulo. Houve um fenômeno que primeiro se associou a um calor excessivo, que aumentou muito o consumo. O feriado na quarta-feira priorizou o deslocamento de todo mundo. O volume de turistas foi extraordinário. Estávamos preparados, mas houve um pique de interrupção de energia e consumiu a reserva técnica. Estamos fazendo uma ampliação forte na captação de água que vai estar pronta para o ano que vem. Tecnicamente no caso do Norte da Ilha, a recomendação é um novo reservatório, só que isso custa muito dinheiro, mas ele atuaria como um processo de segurança para que isso não voltasse a ocorrer.
DC – Haverá mudanças na Celesc e na Casan?
Colombo – Não trabalhamos dentro dessa possibilidade. O que aconteceu aqui foi um fato isolado, que não tira o mérito do esforço da equipe. A Celesc apresentou um modelo operacional com excelentes avanços. Com um núcleo operacional maravilhoso. Uma redução de pessoal na ordem de 15%. A Casan também tem resultados administrativos extraordinários e avanços significativos. Mudança de modelo é sempre uma discussão. No caso da Casan há uma lei aprovada e uma discussão sendo feita que será apresentada para o futuro, de um parceiro minoritário (30% das ações) e complementando com parceiros de tecnologias estratégicas para o desenvolvimento. Defendo também a Celesc pública e vou continuar lutando a favor dela nessa condição. Tanto a Celesc quanto a Casan. No caso da Casan há uma discussão para a busca de um parceiro estratégico com investimentos minoritários, mas sobretudo com tecnologia operacional. Seria para profissionalizar a gestão.
(DC, 08/01/2014)
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