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Mais rigor contra a poluição

Da coluna de Moacir Pereira (DC, 08/01/2014)

O presidente da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Gean Loureiro, anunciou novas medidas para combater a poluição dos rios, lagoas e principais praias do litoral. Está inconformado com os exames feitos no início do ano, detectando 48 pontos impróprios para banho em 200 pontos das praias catarinenses.

Na Ilha de Santa Catarina, as áreas mais críticas já são conhecidas: Lagoa da Conceição, rio do Brás (Canasvieiras) e rio Capivari (Ingleses). Houve melhorias em função das medidas adotadas pela Fatma, diz o presidente. Entre elas, mais fiscalização nos moradores próximos do rio do Brás, que canalizavam o sistema de esgoto para a rede pluvial. Uma incerta, com penalidades, de técnicos da Fatma, ganhou destaque na imprensa. Resultado: um único construtor de Canasvieiras disse ter recebido 40 pedidos para regularização do sistema.

O rio do Brás tem outro problema que afeta a Casan. A Estação de Tratamento instalada no Norte da Ilha não tem capacidade para atender todas as redes. Quando há chuva forte, a estação extravasa, transferindo o material ali depositado para o rio do Brás.

Ações de 2013 serão ampliadas este ano. Incluem a segunda etapa de trabalho educativo nas escolas, mais parcerias com as prefeituras e intensificação da vigilância sanitária.

A Fatma manterá, também, fiscalização sobre os caminhões limpa-fossa. Só na Capital, numa operação, foram notificadas 31 empresas que depositavam o material de esgotos nos rios. Todas as empresas estão sendo monitoradas.

O presidente Gean Loureiro diz que o sucesso do trabalho depende, também, da colaboração das associações de moradores e da comunidade, denunciando práticas poluidoras e criminosas.

Rio da vergonha

O caso mais escandaloso de poluição das praias do Norte da Ilha continua sendo o famoso rio do Brás, noticiado até na Argentina. Quando chove, rompe, despejando nas águas de Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus esgoto “in natura”, água preta, e com isso, doenças aos veranistas.

Continua sendo a maior vergonha de omissão das autoridades.

As placas

A Fundação do Meio Ambiente (Fatma) queixa-se com razão da destruição das placas indicando locais impróprios para banho. Atos de vandalismo que mereciam punição exemplar. Mas não seria melhor as vigilâncias sanitárias do Estado e das prefeituras punirem com máximo rigor os autores da poluição? Aí, não haveria necessidade de novas placas.

 

 

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