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21/01/2014
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21/01/2014

Celesc pede ajuda à União para pagar energia mais cara

(Coluna Estela Benetti, DC, 21/01/2014)

Como não está chovendo o suficiente para encher os reservatórios de hidrelétricas do Brasil, a expectativa é de que, a exemplo do ano passado, 2014 vai exigir muita geração de energia de usinas térmicas, com custos nas alturas. Para não repassar toda conta ao consumidor, a Celesc e outras distribuidoras do país pedem ajuda ao governo federal. Hoje à tarde, o presidente da estatal, Cleverson Siewert, e líderes de mais 16 distribuidoras do país têm reunião com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e com o secretário executivo do ministério, Márcio Zimmermann, para discutir soluções. Conforme Siewert, a expectativa é de que a União, por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), pague a diferença como ocorreu em 2013, quando a Celesc recebeu R$ 570 milhões para essa despesa. A Celesc estima que este ano terá uma despesa extra com térmicas de R$ 600 milhões. Isto porque, em função da escassez de energia o preço de liquidação do kW/h está mais caro (em torno de R$ 400), os juros subiram e há maior proximidade da renovação da concessão o que causa incertezas na liberação de crédito. Se a União não tivesse colaborado na despesa do ano passado, o reajuste médio da tarifa da Celesc ao consumidor teria sido de 30%. Com a ajuda, a alta média ficou em 13%. Vale observar que o Estado registra um crescimento robusto do consumo de energia, uma média anual de 4% a 5%. Gastar menos luz ajuda a ter tarifa mais baixa, porque retarda investimentos.

 

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