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Por Carlos Damião (ND, 27/06/2013)
As manifestações de terça-feira (25), em algumas cidades catarinenses, perderam completamente a força, se comparadas com as realizadas na semana passada passada. No início da noite, a Polícia Militar estimava em mil o número de manifestantes presentes ao centro de Florianópolis, numa passeata que começou às 16h, focada em especial na questão da redução da tarifa e na campanha pelo passe livre. Extra oficialmente, alguns oficiais da PM admitiam que, próximo das 20h, o total tenha chegado no máximo a três mil manifestantes. Menos mal que o grupo não tenha fechado as pontes Colombo Salles e Pedro Ivo, como ocorreu duas vezes, na semana passada. O fato é que a experiência de quinta-feira, quando um grupo renitente manteve as pontes interditadas até depois da meia-noite, afastou aqueles simpatizantes que aderiram ao cardápio de causas espalhadas pelas redes sociais nas últimas semanas.
Diálogo
Ao atender a solicitação do Movimento Passe Livre, na terça (25) à tarde, o prefeito Cesar Souza Júnior mostrou-se, mais uma vez, um administrador público disposto ao diálogo. Reduzir a tarifa, como pediram os líderes do MPL ao prefeito, já está entre as exigências da licitação do transporte coletivo. Agora, tarifa zero, é uma questão complexa. Quem pagará a conta, se for implantada?
