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(Editorial, DC, 03/05/2013)

Responsável por mais de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina, o setor de turismo ainda tem um amplo potencial para gerar mais riqueza, renda, emprego e arrecadação no Estado, que hoje é um destino turístico preferencial e o terceiro mais visitado no país. É na busca de novas oportunidades para o setor que, a partir da próxima segunda-feira e até o dia 10, cerca de 2 mil hoteleiros e estudantes reúnem-se no 27º Encontro Catarinense de Hoteleiros, no CentroSul, em Florianópolis, para debater a inovação como ferramenta para alavancar a atividade.

Para o catarinense Vinicius Lummertz, hoje secretário nacional de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo, o Estado tem de definir suas prioridades para executar programas com o Ministério, conforme o Plano Nacional de Turismo 2013-2016 aprovado no mês passado. Ele também enfatiza a necessidade de incentivo à inovação e à pesquisa para melhorar a qualidade e a competitividade do turismo. E lembra: “O problema é que Santa Catarina não tem um plano de desenvolvimento de turismo sustentável”.

Com efeito, cabe-lhe razão. Os projetos e investimentos públicos no turismo estadual têm respondido mais a interesses políticos do que a critérios técnicos. O consultor do Sebrae/SC Carlos Capellini concorda e prega a necessidade de um maior aproveitamento da diversidade paisagística e cultural catarinense, especialmente no que respeita à qualificação dos profissionais e à descentralização dos pontos turísticos. Conhecidos os diagnósticos, está na hora de receitar e aplicar os remédios. Para tanto, espera-se decisiva contribuição desse evento na Capital.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) pretende investir US$ 500 mil para planejar uma ligação no Sul entre a Serra de Santa Catarina e a Serra do Rio Grande do Sul, transformando aquela região, rica em belezas naturais e tradições, em um polo turístico organizado e sustentável. Esse pode ser o primeiro grande passo para estabelecer novos métodos e novas metas para o desenvolvimento harmônico do turismo catarinense, que hoje ainda cresce entre 3% e 4% ao ano, mas sob o signo da improvisação e por força quase que exclusiva da iniciativa privada.

O Estado de Santa Catarina tem potencial para tanto. O turismo continua a ser uma das melhores apostas na economia regional. O turismo continua a ser uma das melhores apostas da economia regional.

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