Por Moacir Pereira (DC, 04/04/2013)
Difícil identificar algum cidadão que venha defender a expansão desordenada, bagunçada e até ilegal de Florianópolis. É unânime o desejo da população de imediata aprovação de um Plano Diretor capaz de ordenar a expansão e humanizar a vida da capital.
A forma como o prefeito Cesar Souza Junior (PSD) procura controlar o avanço irracional é que está deixando dúvidas. Em primeiro lugar, a generalização com que acusou os processos que tramitaram no ano passado (que chamou de “a farra”). Deixou a impressão de que houve jeitinho, caixa dois, corrupção e outros interesses escusos. Se houve, duas medidas são indispensáveis, como defende o vereador Afrânio Boppré (PSOL): identificar as irregularidades com provas; punir os responsáveis por tais atos.
Outra questão: sem avisar ou notificar primeiro as pessoas e empresas que tiveram cassação ou suspensão dos alvarás, dando-lhes o direito de defesa, o prefeito oficializou as punições. Cesar Junior está certo e age com coerência política quando adota medidas para ordenar o crescimento, mas agrava a insegurança jurídica.
No rol das cassações, a mais polêmica continua sendo o Complexo da Ponta do Coral. O grupo Hantei concedeu entrevista, mostrou a legalidade de todo o processo aprovado pela prefeitura e anunciou que vai recorrer da decisão. Se não for pela via administrativa, será pela judicial.
O fundamento principal da cassação do alvará da Ponta do Coral está no pedido de execução de aterro mecânico à Superintendência do Patrimônio da União em Santa Catarina. O prefeito alega que “não há interesse público” no projeto, como enfatiza o parecer do procurador municipal Júlio Cesar Marcelino.
A vocação econômica da Ilha é o turismo de qualidade. E a Prefeitura não vê interesse público no empreendimento? Tirem os tubos!
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Moro em Floripa desde 1962, aqui me casei e tenho dois filhos.
A Ponta do Coral era do Governo do Estado, que a vendeu à iniciativa privada e, óbvio, para exploração econômica. Sendo o Município de Florianópolis de vocação turística e numa ilha,
pronuncio-me plenamente a favor do empreendimento da Hantey, que ajudará a projetar a capital catarinense com um empreendimento de altíssimo nível de hospedagem, com marina até agora inexistente – vergonha, a PMF construiu um trapiche de atracação – e com grande área pública de lazer, a algum tempo ocupada por bandidos e traficantes. Não entendo essa PMF: não consegue planejar, não faz quase nada e não deixa os outros fazer! Há anos, quando visitei Maiami, pensei: Seria bom alugar um Boeing 747 e mandar os administradores da PMF fazer um estágio para aprender como fazer o progresso de uma cidade à beiramar, aliando o Poder Público com a iniciativa privada! Se não me falha a memória, parece que a cidade de Maiami recebe mais de 6 milhões de visitantes por ano. E Floripa, com esses administradores, quando vai chegar lá? É triste!