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Se Florianópolis quiser manter a imagem de cidade com qualidade de vida para atrair cada vez mais turistas, precisa investir em alternativas de transporte sustentável, com estrutura bicicletas, locomoção a pé e transporte público de qualidade.
O alerta foi dado no Fórum Internacional sobre Mobilidade Urbana, que começou ontem, na Capital. O diretor executivo da ONG canadense 8-80 cities, Guillermo Peñalosa, aponta que Florianópolis enfrenta congestionamentos por priorizar o uso do automóvel. Ele, que foi um dos responsáveis pela reurbanização de Bogotá (Colômbia), reconhece que o discurso da mobilidade sustentável já é explorado em Florianópolis, mas é preciso partir para a prática. Peñalosa apontou exemplos de agilidade:
– A decisão de fechar o largo da Times Square para carros e deixar exclusivamente para pedestres levou apenas 30 dias. Também foi em um mês que Chicago construiu a primeira ciclovia. A mudança não é um problema financeiro, mas técnico e político – observa Peñalosa.
O especialista acredita que Florianópolis poderia ser exemplo internacional de qualidade de vida se houvesse investimento na humanização.
– Não é justo construir uma avenida (Beira-Mar Norte) de 12 faixas de frente para o mar. Deveria ter no máximo oito e o restante ser um calçadão e parques para pedestres e bicicletas, além de uma canaleta para ônibus. Isso é que vai atrair o turista.
O diretor da ONG holandesa International Bicycle Consultancy (Consultoria Internacional de Bicicleta), Ton Daggers, afirma que investir mais em ciclovias e transporte coletivo traz vantagens para uma cidade que conta com 60% do território de áreas de proteção permanente (APP). Isso porque as construções não precisariam de tantas vagas de garagens.
– Nos últimos 10 anos, aumentou o número de carros, houve pouco aumento de ciclovias e nenhuma melhoria em transporte de massa. É preciso definir como vão querer manter a bela imagem de Floripa no mundo.
(DC, 04/04/2013)

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