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28/03/2013
Chapa quente
28/03/2013

(Por Dorvalino Furtado Filho DC, 28/03/2013)

Muitos perguntam: a farra do boi é selvageria ou cultura popular? A resposta também é de uma gama de pessoas que têm a ver e lutam pela extinção desta tradição, como a Sociedade Mundial de Proteção aos Animais (WSPA/Brasil). Esta farra é um dos rituais que envolvem requintes de abuso da inocência animal, violando seus direitos. Podemos admitir que há exceções desta crueldade ou selvageria, em algumas comunidades de SC. No Estado, pelo poder de barganha de entidades de proteção animal, esta farra humana está aos poucos desaparecendo em algumas regiões.

Muitos ainda se divertem às custas do animal, porque não deixa de ser um motivo para a degustação e venda de cerveja o prazer sádico de ver o animal apavorado e lutando para sobreviver. A farra do boi ocorre na Páscoa, na Sexta-Feira Santa. Mas já houve comunidades que maltrataram o boi em casamentos, aniversários e jogos de futebol.

Muitos defensores da humilhação do boi ainda duvidam do testemunho das instituições de defesa animal, como: “Antes de alguns eventos, o boi é confinado por vários dias, e, para aumentar o desespero do animal, comida e água são colocados num local onde o boi possa ver, mas não possa alcançar”.

Esta farra começa quando este boi é solto e perseguido incessantemente pelos farristas. E perseguem-no tanto que, no desespero de fugir, o animal corre em direção ao mar e acaba se afogando. Animais não sofrem menos do que os humanos. Ser realmente humano é acreditar que qualquer animal, no caso, o boi desta farra, tem alma e todos os animais estão incluídos numa mesma comunidade moral da qual fazemos parte. Justo por isto, temos a obrigação de protegê-los da dor ou da humilhação. Ghandhi tinha razão: “Julga-se a grandeza de uma nação pelo modo com que seus animais são tratados”.

Animais não sofrem menos do que os humanos. Ser realmente humano é acreditar que qualquer animal tem alma.

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