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Solução para a falta de água só no próximo verão

Casan diz que passado o Réveillon, o problema minimizou na Capital, mas só será resolvido com obra
O abastecimento de água em Florianópolis está se normalizando depois de moradores de localidades como a Tapera, no Sul da Ilha, ficarem até 13 dias com os reservatórios vazios. Mas há riscos de faltar o recurso ainda neste verão.
A expectativa é que o problema, que ocorre todos os anos, seja sanado definitivamente na próxima temporada, com a ampliação da Estação de Captação e Tratamento de Água de Cubatão, em Palhoça, de onde vem 70% da água distribuída na Capital.
De acordo com o gerente regional de Florianópolis da Casan, Marcelino Dutra, a obra já começou e prevê a instalação do equipamento chamado floco decantador, que faz a filtragem mais rápida da água. A melhoria deve ampliar em 50% a capacidade de distribuição, subindo de 2 mil para 3 mil litros por segundo para o próximo verão. O aparelho, ao custo de R$ 13,5 milhões, também deve garantir maior qualidade ao reduzir a turbidez em período de chuva intensa nos mananciais.
Para garantir o abastecimento em todas as estações do ano, a Casan também planeja implantar neste ano duas novas adutoras. Uma delas é para reforçar o abastecimento que vai do Trevo de Forquilhinhas, em São José, até Capoeiras, em Florianópolis, e outra atenderá as regiões de maior crescimento populacional da Capital: Itacorubi, Pantanal, Córrego Grande e Norte da Ilha. O orçamento estimado é de R$ 25,5 milhões. O projeto está aprovado e aguarda a liberação dos recursos pela Caixa Econômica Federal para fazer a licitação.
– A ampliação deve estar concluída na próxima temporada e normalizar de vez o abastecimento. Neste verão, só existe o risco de faltar água se a cidade receber o mesmo número de pessoas que no fim de ano e se, junto a esse fator, ocorrer vários dias de temperaturas elevadas e sem chuva – observa Dutra.
Nas últimas duas semanas, diversos bairros da Ilha sofreram com a falta de água. Entre eles, Ingleses, Vargem Grande, Cacupé, João Paulo, Campeche, Tapera e Barra da Lagoa. Segundo Dutra, a distribuição foi normalizada, sobrando alguns casos isolados. Os problemas ocorreram também por redes rompidas, hidrômetros entupidos e bombeamentos parados. Os defeitos foram corrigidos.
(DC, 06/01/2013)

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