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Florianópolis será referência cultural no Brasil

Esse é o desafio do superintendente da Fundação Franklin Cascaes, que pretende construir uma gestão pautada no diálogo, integração e na ousadia, valorizando a cultura contemporânea

Diálogo, integração e ousadia. Essas três palavras devem nortear as ações do novo superintendente da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, Luiz Ekke Moukarzel, na gestão do órgão de cultura do município. A primeira semana de trabalho, desde que tomou posse na sexta-feira (4), foi marcada por reuniões internas e externas para fazer um diagnóstico da instituição e preparar um plano de trabalho para os primeiros cem dias de governo, conforme recomendação do prefeito Cesar Souza Júnior ao colegiado municipal.

O gestor da Fundação de Cultura da Capital dedicou-se durante a semana a receber demandas dos funcionários em reuniões setoriais e gerais. Nos diversos encontros coletivos, além de ouvir reclamações, elogios, críticas e sugestões, apresentou aos servidores novas rotinas e metodologias de trabalho que serão introduzidas para eliminar a informalidade no fluxo das informações e organizar a dinâmica das atividades do dia a dia nas seis unidades culturais da Fundação, além de valorizar o pensamento dos técnicos das casas.

A proposta é promover seminários, previstos para fevereiro, visando à capacitação dos funcionários tanto em temas comuns a todos, quanto em assuntos específicos por área, trabalhando com metas definidas e análise de resultados. “Nós vamos profissionalizar a gestão cultural e reforçar a integração da equipe. Ao técnico da cultura tem que ser dada a liberdade do ato criativo, sempre. Quero ousadia”, falou o superintendente, motivando os servidores.

Mente aberta para novas ideias

Repetindo as palavras ditas na posse, Moukarzel reafirmou aos funcionários a intenção de continuar os bons projetos que estão sendo realizados e de atuar com o olhar atento à cultura tradicional. Mas, garantiu que vai manter a mente aberta às novas ideias para tornar a cidade referência cultural em arte contemporânea no Brasil. “Queremos que Florianópolis respire e viva cultura. E que, além de ser uma capital de belezas, seja também uma capital cultural”, destacou o gestor.

O superintendente da Fundação Franklin Cascaes participou ainda da primeira reunião mensal do Conselho Municipal de Política Cultural, onde confirmou o interesse de construir uma parceria para aprofundar os avanços obtidos na gestão anterior com a implantação do Fundo Municipal de Cultura. A meta agora é garantir a conclusão do Plano Municipal de Cultura até março para encaminhamento à Câmara de Vereadores.

A partir do dia 21, Luiz Moukarzel pretende começar a ouvir demandas da classe artística e cultural da cidade, em reuniões setoriais. O primeiro encontro já está agendado com o segmento do teatro, no dia 29, no Forte Santa Bárbara. “Estamos programando pautas diárias para receber os artistas, por setores, para que tragam ideias e contribuam para fazermos um plano de governo para toda a cidade”, informou o superintendente aos conselheiros, ressaltando que o diálogo com os diversos segmentos sociais e culturais será uma característica de sua gestão.

(PMF, 13/01/2013)

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