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Obra da Alça de Contorno de Florianópolis começa em sete meses

O tão esperado início das obras do Contorno Viário da Grande Florianópolis parece já ter prazo definido. Mesmo não estabelecendo datas, a Autopista Litoral Sul afirma que inicia as obras após a liberação da licença do Ibama. O orgão ambiental cumpriu a primeira parte para a apresentação do material em audiência pública e tem até maio de 2013 para liberar a licença ambiental. O trecho avaliado pelo Ibama vai do km 196, ao lado do Centro de Eventos Petry, ao km 218, em Palhoça. Assim, o prazo estabelecido para a conclusão da primeira parte da obra, que corresponde ao trecho de São José, que foi único que manteve o traçado inicial, é de dois anos.
Para o diretor e superintendente da concessionária, Paulo Castro, até o início da obra do trecho que compreende a SC- 408, próximo a Petrobrás, em Biguaçu, e a SC-407, em São José, o início da alça, a partir do Rio Inferninho, na Estiva, deverá ter a licença liberada pelo Ibama. “Já estamos preparando o projeto para encaminhá-lo ao Ibama. O maior problema está com o trecho de Palhoça, que ainda não foi definido exatamente por onde a alça irá passar, pois estamos desenvolvendo o estudo de viabilidade”, afirmou Castro.
O anúncio da conclusão do trecho que corta São José é uma esperança para moradores e autoridades do município. Para o vereador Sanderson de Jesus, a cidade é uma das mais afetadas pelo trânsito caótico da BR-101. “Além das filas intermináveis que afetam diretamente a população e a economia de São José, os acidentes nesse trecho da rodovia, exigem medidas urgentes e definições por parte da concessionária”, declarou.
Presente na audiência, o deputado federal Esperidião Amim fez questão de ressaltar os atrasos da obra. Segundo ele, o cronograma entregue pela ANTT em junho deste ano dava como prazo para entrega final de toda obra o ano de 2017, data muito superior a prevista inicialmente (2012) que depois foi prorrogada para 2015. “Falam em atraso, mas isso não é um problema da população. Tenho certeza que o Ministério Público e o Tribunal de Contas estão de olho nessas audiências e fiscalizarão as obras”, disse o deputado.
(ND, 19/10/2012)
Agenda das obras fica para novembro
Entidades propõem criar comissão para fiscalizar o início dos trabalhos
Dia 12 de novembro é a data oficial para ser divulgado o cronograma das obras do contorno viário da BR-101 na Grande Florianópolis. O anúncio veio do assessor geral de engenharia da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Flávio Berthoud, ontem na última das audiências públicas sobre a obra.
Mesmo com data marcada, as entidades prometem acompanhar de perto o processo até que o contorno seja finalizado. Ontem, as entidades que integram a campanha Alça de Contorno: Obras Já! propuseram a formação de uma comissão que contará com representantes do governo do Estado, do Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Florianópolis (Comdes), do Fórum Parlamentar, da ANTT e da Autopista Litoral Sul para cobrar o andamento da obra, principalmente o projeto dos trechos que ainda não têm análise ambiental – do km 175 até a SC-408 e da SC-407 até depois do Rio Cubatão, em Palhoça (veja o mapa).
Catarinenses prometem pressão em viagem a Brasília
O trajeto entre os dois pontos já tem o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) pronto. De acordo com a presidente do Comdes e da associação Floripamanhã, Zena Becker, a comissão estará em Brasília no dia 12 de novembro.
– Todo o problema está na agência reguladora que não cobrou antes e a concessionária acabou se acomodando. Mas estamos fortes. Agora, as entidades nos procuram. A corrente está aumentando – afirma Zena.
A percepção sobre a agência reguladora é recorrente entre as entidades. Para o presidente da Associação Empresarial e Cultural de Biguaçu (Acibig), Valério Silva, a ANTT foi omissa durante o processo. Silva afirma que houve falha na cobrança dos prazos.
Em nome do diretor-geral da ANTT, Ivo Borges, o assessor de engenharia disse que a agência não se sentiu ofendida com as manifestações.
– Achamos legítima a manifestação. Se formos convidados, participaremos da comissão – disse Berthoud.
Depois das audiências, a população tem 15 dias para enviar propostas ao Ibama sobre a obra. De acordo com o diretor superintendente da Autopista Litoral Sul, Paulo Mendes Castro, as obras devem começar assim que o Ibama fornecer a liberação. Hoje está marcado para as 16h um protesto, próximo à entrada da Via Expressa.
(DC, 19/10/2012)
Alça não pode mais esperar
Da coluna de Carlos Damião (ND, 19/10/2102)
Ainda que se devam respeitar todas as razões, o fato é que as providências da ANTT e Autopista têm que ser adotadas rapidamente
A proposta da ANTT e da Autopista Litoral Sul, de começar a alça de contorno da BR-101 pelo meio, e não pelas pontas, apresenta um problema intrínseco: como impedir invasões, loteamentos clandestinos, ocupações irregulares? Ou a agência e a empresa acham que a novidade vai passar despercebida pelos migrantes que chegam às pencas à região metropolitana todos os dias, tolerados pelas prefeituras? Claro que é necessário chegar a um consenso, para evitar mais atraso nas obras do anel viário – que sequer começaram, mas deveriam estar prontas no início deste ano. O consenso significa, na prática, a adoção de medidas imediatas, sem desconsiderar o fato de que, nem Biguaçu, nem os outros municípios, desejam a mudança no início do traçado (km 175 da BR-101, na localidade de Estiva). Aliás, esse consenso depende muito mais da ANTT e da Autopista do que propriamente das comunidades envolvidas. O que não dá mais é para esperar pelo início dos trabalhos.
Força
Deve ser significativa a manifestação programada para esta sexta-feira (19), das 16 às 18h, pelo Conselho Metropolitano de Desenvolvimento, em favor das obras imediatas da Alça de Contorno da BR-101. O ato tem apoio de mais de 30 entidades, entre as quais a Fiesc, o Senge, o Crea, a Fecomércio, CDLs, associações empresariais, sem contar as prefeituras da região, vereadores e deputados. Nem ANTT, nem Autopista, podem desconsiderar essa força.
E o custo?
“Contorno de Floripa: modificação no traçado em Palhoça implicará na construção de três túneis e ponte Rio Cubatão (300 metros),em cada pista. Quanto custará isso?”. Tuitada do engenheiro Ricardo Saporiti (@SaporitiEng), que acompanha o caso há muito tempo.

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