Comunidade terá de volta área de lazer

A prefeitura de Florianópolis imitiu posse do campo do Palmeirinha à comunidade do Porto da Lagoa. Essa decisão se baseia em liminar judicial. A área era utilizada para lazer dos moradores, mas o proprietário havia obtido posse na Justiça. Quando foi ocupá-la, a comunidade reagiu e pediu para continuar usufruindo do lugar, onde há campo de futebol.
O procurador-geral do município, Jaime de Souza, diz que não cabe recurso, pois se trata da vontade de ambas as partes. Falta, porém, definir o valor da indenização aos donos.
(DC, 09/10/2012)
Revitalização do campo do Palmeirinha está mais próxima em Florianópolis
A decisão do juiz Hélio do Valle Pereira que concede a posse do terreno do campo do Palmeirinha à Prefeitura de Florianópolis para uso público e de lazer, animou os moradores do Porto da Lagoa e antigos sócios do clube. Apesar de o processo ainda não estar encerrado e as partes não terem sido notificadas, a comunidade está esperançosa de que a antiga área do time de futebol amador seja revitalizada e reaberta ao público.
O campo continua deteriorado e o contêiner colocado em abril permanece no gramado, servindo de abrigo para usuários de drogas. Luciano Pereira, presidente da Associação de Moradores do Porto da Lagoa disse que clube e comunidade não têm recursos para reconstruir o espaço e espera que a prefeitura se empenhe em devolver a área o quanto antes.
O procurador do município Jaime de Souza não vê a possibilidade de recurso, pois é um desejo das duas partes e houve acordo pacífico. “Recebemos a notícia com satisfação. O juiz teve uma visão interessante em benefício da comunidade. Agora o processo segue em juízo para decidir sobre o valor da indenização, porém isso não interfere na decisão sobre a posse da área”, explicou o procurador.
A maneira como a área será utilizada não está definida. O secretário de Obras Luiz Américo Medeiros disse que a intenção é reunir as lideranças da comunidade para saber o que esperam e colher sugestões sobre a melhor forma de utilização do espaço.
O empresário e morador do bairro Avelino Broering, 58 anos, lamenta a situação atual, mas a notícia o deixou mais feliz. “O campo está cada vez mais destruído. Tentamos cuidar para que isso não aconteça, mas acreditamos que agora isso vai mudar”, disse.
(ND, 09/10/2012)