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Destruição gradativa da nossa memória

Da coluna de Carlos Damião (ND, 05/09/2012)
A degradação do prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia de Florianópolis é apenas um caso, entre tantos, que comprometem a memória da cidade. A reportagem de Fábio Bispo, publicada no ND de quarta-feira (5), sintetiza o descaso com que poder público e proprietários tratam o nosso patrimônio, curiosamente objeto do Roteiro Autoguiado que o professor Antônio Pereira Oliveira lançou há duas semanas. Ou seja, “vendemos” uma cidade para os turistas que não corresponde muito bem à realidade. Há problemas no Mercado Público, no prédio da Alfândega, no Teatro Álvaro de Carvalho, no Palácio Cruz e Sousa, na Casa de Câmara e Cadeia, no Museu do Saneamento (antigo mictório público), nas igrejas, em casas e sobrados tombados como patrimônio histórico. Simplesmente porque não há uma política objetiva e sistemática de preservação. Quem cuida disso? Teoricamente, o poder público. Mas o que é feito concretamente, a não ser iniciativas isoladas para melhorar esse ou aquele aspecto? Nada. Ignorância “O que não consigo acreditar é que nenhum dos candidatos a prefeito falou sobre a preservação do nosso patrimônio nem sobre acabar o restauro da velha Câmara. A gente sabe que cultura não dá voto; agora cheguei à conclusão que ignorância é que dá voto. Desse jeito não votarei em ninguém”. Observação de uma fiel leitora do ND e desta coluna, sobre a matéria publicada ontem, que mostrou, sem retoques, o descaso com a Casa de Câmara e Cadeia.

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