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Primeira etapa da reforma da ponte já é realidade

Deinfra concluiu a fixação das estacas que formarão a base de sustentação da Hercílio Luz para o trabalho de restauração
O Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) anunciou a conclusão da colocação das 16 estacas submersas que ajudarão a sustentar o vão central da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. Esta parte da primeira etapa da restauração, aliada à reforma das pontas que ficam em terra, correspondem a 15% da obra e custaram cerca de R$ 40 milhões.
De acordo com o presidente do Deinfra, Paulo Meller, a totalidade da primeira etapa deve ser concluída em agosto do ano que vem e custar mais R$ 65 milhões. Concluído o estaqueamento, agora serão construídos blocos de coroamento que, junto com as estacas, irão receber uma estrutura em “v” e outra tubular, que ajudarão a sustentar o vão central.
– A partir deste ponto, a gente para e dá início à segunda parte, que consiste em prender cabos de aço ao solo e amarrá-los às torres principais para que se mantenham fixas – explicou.
Na terceira etapa da restauração, um macaco hidráulico colocado na estrutura tubular irá suspender a ponte. Este processo exige que as torres principais estejam bem presas. Com a ponte sustentada, pode-se trocar as barras de olhal – que suspendem o vão central – e as rótulas, que dão “flexibilidade” à ponte para suportar ventos fortes.
A restauração da Ponte Hercílio Luz, segundo Meller, deve ser concluída no fim de 2014 e custar R$ 200 milhões. De acordo com o presidente, questões técnicas não atrapalharão mais o andamento dos trabalhos.
–A questão agora é financeira. Para isso estamos contanto com a captação de recursos pela Lei Rouanet e o repasse do BNDES – concluiu.
O Ministério da Educação e Cultura (MEC) aprovou R$ 64 milhões pela Lei Rouanet para que Santa Catarina invista na reforma da Ponte Hercílio Luz. O Estado ainda trabalha para conseguir 20% desse valor para que a verba seja liberada. Com relação ao empréstimo do BNDES, os trabalhos de restauração foram incluídos em um pacote de investimentos anunciado pelo governador Raimundo Colombo.
O Pacto por Santa Catarina prevê um investimento de cerca de 5 bilhões. De acordo com a assessoria do governo, não há um valor definido de quanto será dedicado à restauração da ponte. O Estado depende de quanto será arrecadado pela Lei Rouanet para entrar com o restante.
(Por Guilherme Lira, DC, 25/08/2012)
Reforma da ponte Hercílio Luz já custou R$ 40 milhões e deve terminar no fim de 2014
A reforma da ponte Hercílio Luz, principal cartão-postal de Florianópolis, já custou R$ 40 milhões aos cofres públicos e teve apenas 15% das obras concluídas. A previsão de término da reforma é 2014, segundo o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra). As informações são da rádio CBN/Diário.
Segundo o Deinfra, as 16 estacas submersas que ajudarão a sustentar o vão central da ponte na segunda etapa da reforma já estão afixadas, assim como as pontas que ficam em terra.
A segunda etapa deve ser finalizada daqui um ano, em agosto de 2013. Nela, será retirado a barra do olhal, por exemplo, para restauração e recolocação. Nesta fase, deverão ser gastos mais R$ 65 milhões.
Na terceira e última fase, cuja finalização está prevista para o fim do ano de 2014, um macaco hidráulico vai suspender a ponte para trocar peças importantes da estrutura.
(DeOlhoNaIlha, 27/08/2012)
Governo pede antecipação de R$ 12,8 milhões para restauração da ponte Hercílio Luz
Santa Catarina pode receber R$ 12,8 milhões para acelerar a restauração da ponte Hercílio Luz, na Capital. O governo do Estado solicitou ao Ministério da Cultura a antecipação de parte dos recursos que serão captados por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Segundo presidente da FCC (Fundação Catarinense de Cultura), Joceli de Souza, o anúncio da liberação do dinheiro pode ocorrer “de uma hora para outra”. O montante é referente a 20% dos R$ 64 milhões que o Estado está autorizado a captar junto à iniciativa privada e pessoas físicas.
Souza explica que o governo já encaminhou toda documentação necessária para viabilizar o repasse, incluindo o laudo que aponta risco de queda da estrutura. Ele ainda não sabe em que parte do restauro a verba será aplicada. “Não podemos quitar etapas já prontas. Só o que está por vir, como a estrutura metálica que vai sustentar o vão central”, ressaltou.
A mobilização junto aos empresários catarinenses ainda não surtiu efeito. Souza informou que até sexta-feira, R$ 500 mil foram arrecadados em doações. Apesar disso, o presidente da FCC se disse otimista. “Vamos acelerar a partir de dezembro, quando encerra o exercício fiscal. Aí os empresários saberão o quanto terão que pagar de impostos”, avaliou.
Paralelo à peregrinação no meio empresarial, o Estado planeja uma campanha nos veículos de comunicação. O alvo são as pessoas físicas. A ideia é amealhar recursos conscientizando os catarinenses da importância do monumento, aproveitando pesquisa que aponta que 83% da população aprovam a restauração da “velha senhora”.
A reunião para acertar a campanha de contribuição popular foi pauta do encontro na sexta-feira, em Brasília, com integrantes do Ministério da Cultura. Pessoas físicas podem doar até 6% do Imposto de Renda devido. Já as empresas podem deduzir até 4% do imposto.
Cronograma de recuperação está mantido
Principal cartão-postal de Santa Catarina, a ponte Hercílio Luz completa três décadas de agonia em 2012. Há 30 anos, a estrutura foi interditada pela primeira vez. Nesse período, o governo catarinense já investiu mais de R$ 100 milhões entre manutenção e restauro. Quase o dobro desse valor é necessário até que a estrutura seja devolvida à população.
O secretário de Estado da Infraestrutura, Valdir Cobalchini, disse na sexta-feira que o cronograma da recuperação está mantido. “Queremos entregar a ponte no final de 2014. Para isso, garantimos R$ 180 milhões junto ao BDNES (Banco Nacional Desenvolvimento Econômico e Social)”, ressaltou. O secretário informou ainda que o Estado pretende usar apenas parte desse valor. “Depende da arrecadação da Lei Rouanet. Quanto mais arrecadar, menos utilizamos recursos do financiamento”, argumentou Cobalchini.
(ND, 26/08/2012)

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