Capital de Santa Catarina pode ter plano de metas para a gestão pública
16/07/2012
Ipuf participa de reunião do Comdema
17/07/2012

Prefeitura e Santur divulgam perfil do turista em Florianópolis

Conversas com parentes e amigos, além de navegar por sites da Internet. Respectivamente essas são as formas que mais convencem os turistas a vir para Florianópolis durante a temporada. Essas informações fazem parte de dados levantados pela pesquisa realizada pela Santur (Santa Catarina Turismo S/A) a pedido da Setur (Secretaria Municipal de Turismo) nos meses de fevereiro e março deste ano.

Para o relatório foram entrevistados 982 turistas, mas estima-se que tenham vindo à Capital 592.814 visitantes em janeiro, 549.135 em fevereiro e 413.738 em março. De acordo com as informações obtidas, a permanência destas pessoas foi de sete dias em fevereiro e seis em março. Na alta temporada, em janeiro, a pesquisa não foi realizada porque ainda não havia estrutura técnica. Entretanto, foi calculada uma média dos quatro últimos anos pesquisados, estimando-se a permanência de nove dias para o primeiro mês do ano.

Na opinião do secretário de Turismo da Capital, Vinícius Lummertz, pesquisas como essa servem para ampliar o potencial turístico de Florianópolis. Para ele, é necessário qualificar o turista que passa a temporada por aqui. “Temos que investir para que a pessoa que chega na Capital gaste mais na cidade”, destacou Lummertz, observando que, segundo os dados obtidos pela Santur, os turistas gastaram em média R$ 107,04, por pessoa. O valor é considerado baixo pelo secretário.

Sobre os dados levantados, o presidente da Santur, Waldir Walendowsky, destacou o crescimento da Internet quando o assunto é definição do roteiro de viagem. “Os sites estão cada dia mais acessados e isso é fundamantal para conquistar o turista”, completou Walendowsky. Pensando em atrair essa fatia do público, a Setur lança na próxima semana o portal oficial de Florianópolis. “Será a página mais completa com informações da Capital para moradores e turistas”, destacou.

De onde vem nossos turistas?

É claro que os hermanos ainda são destaque quando o assunto é vir a Florianópolis para fazer turismo. Em fevereiro os argentinos somaram 78,31% entre os visitantes estrangeiros enquanto em março esse número caiu para 52,50%. Ao lado deles aparecem chilenos, uruguaios, paraguaios e, por fim, os suíços os únicos representantes de fora da América Latina.

Entre os brasileiros que vêm a Florianópolis, os vizinhos do Rio Grande do Sul são os que mais aparecem na pesquisa. Um total de 44,2% em fevereiro e 29,07% em março entre os gaúchos turistas. Eles aparecem a frente de paranaenses, catarinenses, paulistas e cariocas. “Ter o catarinense em terceiro lugar mostra que nosso povo também quer conhecer a sua terra”, comentou o presidente da Santur, Waldir Walendowsky.

A pesquisa ainda provou que os turistas chegam, em sua maioria, de carro (60,93%) a Florianópolis, em segundo lugar está o avião (22,87%). Eles ficam em hotéis (29,55%) ou na casa de amigos e parentes (21,46%). Para o secretário de turismo da Capital, Vinicius Lummertz, a rede hoteleira precisa ampliar suas possibilidades e também melhorar o nível para atrair o turista diferenciado, esperado pela Setur. “Estamos estabilizados quando o assunto é a criação de hoteis, entretanto, temos nos destacado com relação a estrutura de bares e restaurantes”, salientou Lummertz, lembrando que Florianópolis foi a cidade que teve o maior número de investimentos privados entre 65 destinos turísticos pesquisados.

(ND, 16/07/2012)

mm
Monitoramento de Mídia
A FloripAmanhã realiza um monitoramento de mídia para seleção e republicação de notícias relacionadas com o foco da Associação. No jornalismo esta atividade é chamada de "Clipping". As notícias veiculadas em nossa seção Clipping não necessariamente refletem a posição da FloripAmanhã e são de responsabilidade dos veículos e assessorias de imprensa citados como fonte. O objetivo da Associação é promover o debate e o conhecimento sobre temas como planejamento urbano, meio ambiente, economia criativa, entre outros.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *