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Estacas da ponte Hercílio Luz ficam prontas em julho

A reforma da ponte Hercílio Luz segue em águas mais calmas a partir do final de julho. Essa é a previsão de término do estaqueamento da base que irá apoiar o vão principal durante o restauro. Como a tarefa sofre efeitos da maré e instabilidade do clima, é considerada uma das etapas mais difíceis da obra. Atualmente, os operários trabalham na colocação das duas últimas estacas e ainda terão que refazer uma estrutura que ruiu em janeiro deste ano.
Conforme o presidente do Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura), Paulo Meller, o governo do Estado tem dinheiro em caixa apenas para a conclusão do estaqueamento. Após construir a última estaca, os técnicos do Consórcio Florianópolis Monumento farão um bloco de concreto de 128 metros quadrados em cima de cada um dos quatro conjuntos de pilares. “Em cima dessas plataformas nasce a estrutura metálica que vai sustentar o vão central. Pretendemos pagar essa etapa com os R$ 64 milhões que serão captados por meio da Lei Rouanet”, argumentou Meller.
Segundo Meller, mesmo sem a garantia da captação dos recursos, o consórcio já encomendou a estrutura metálica para sustentar o vão central. Essa etapa será concluída apenas no ano que vem. O ponto crucial do trabalho deve ocorrer quando o fechamento estiver concluído. Com ajuda de cem macacos hidráulicos, controlados por computador, os técnicos terão que emparelhar o vão, que hoje tem desnível.
Em relação à estrutura que afundou no começo de janeiro, Meller informou que a nova estaca será paga pela seguradora da obra. Porém, a estrutura não será retirada do fundo do mar. “É uma operação muito complicada”, justificou.
ENTENDA O CASO
Ano a ano, as tentativas de recuperação da ponte
1982 – Após receber laudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo informando sobre o risco de colapso da ponte, o governador Jorge Bornhausen determinou a interdição no dia 22 de janeiro.
1988 – Ponte é reaberta ao tráfego de pedestres, bicicletas, motos e veículos de tração animal.
1991 – No dia 4 de julho, a passagem de pedestres e veículos leves foi interrompida. O piso asfáltico do vão central foi retirado para diminuir 400 toneladas de peso.
1992 – Tombada como Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico de Florianópolis.
1997 – L’Engerrot, empresa francesa, foi contratada para realizar o projeto de recuperação. O projeto foi entregue em 2002.
2005 – Apresentado projeto de restauração da primeira fase da obra. A recuperação dos acessos da Ilha e do Continente custou R$ 26 milhões.
2008 – Governo lança edital para contratar a segunda etapa da restauração, que inclui a recuperação da base das torres principais e fundações e troca da barra de olhal.
2009 – Finalizada restauração das cabeceiras.
2012 – No dia 22 de janeiro completou 30 anos desde que a estrutura teve o tráfego de veículos interditado pela primeira vez. Em março, o Conselho Nacional de Incentivo à Cultura autorizou o governo a captar R$ 64 milhões para aplicar nas obras, por meio da Lei Rouanet.
(DC, 22/06/2012)

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