A prefeitura decidirá na semana que vem se vai desapropriar o terreno onde, há 50 anos, funciona a Sociedade Esportiva Palmeiras, no Porto da Lagoa, em Florianópolis. Na terça-feira, dia 10, moradores iniciaram uma série de protestos depois que a justiça determinou a reintegração da área aos donos.
Após se reunir com as duas partes, na tarde desta quinta-feira, a prefeitura se comprometeu a avaliar o terreno para desapropriação. O prefeito de Florianópolis, Dário Berger, dará a palavra final.
Os advogados do clube e dos proprietários aprovaram a proposta e concordaram em suspender qualquer ação até a próxima semana.
A reunião desta quinta-feira com as lideranças do Porto da Lagoa foi acompanhada pelo secretário de Governo de Florianópolis, Gean Loureiro.
— Vamos estancar o conflito e buscar um acordo amigável em prol dos moradores — disse Loureiro, que deverá fazer um diagnóstico da área disputada.
Protestos de moradores
Na quarta-feira, dia 11, moradores fizeram dois protestos na Rodovia Osni Ortiga. Pneus e pedaços de madeira foram queimados sobre a pista, o que provocou bloqueio no trânsito. A Polícia Militar foi até o local e dispersou os manifestantes.
Na ação, os policiais teriam usado balas de borracha e bombas de efeito moral, o que gerou revolta entre os líderes comunitários.
— Estão tratando moradores como bandidos. Dando tiro de borracha e jogando bomba de efeito moral. Isso é inaceitável — reclamou o presidente da Associação de Moradores do Porto da Lagoa, Luciano Pereira.
— Perdemos um bem que é nosso. A juíza que deu ganho de causa para a reintegração não entendeu bem esse caso. Mas pretendemos continuar nessa luta, protestando para chamar atenção da imprensa e do poder público — avisou Pereira.
A revolta dos moradores é em razão da reintegração de posse da área da Sociedade Esportiva Palmeiras, conhecida como Palmeirinhas. Na terça-feira, dia 10, crianças ainda jogavam bola no local quando o oficial de justiça chegou para cumprir a ação.
Muros foram derrubados e buracos foram abertos nas paredes do vestiário. Além disso, caminhões despejaram brita em cima do campo de futebol.
— Entraram com máquina, derrubando e quebrando tudo — lamentou o presidente do Palmeiras, Isaias Bittencourt.
O terreno de oito mil metros quadrados é alvo de batalha judicial que dura 25 anos. A área pertencia a um grupo de sócios. Em 1962 foi cedida ao clube.
Em fevereiro desse ano, no entanto, a comunidade perdeu na Justiça o direito de usar o espaço. No local também são realizados projetos sociais e atividades de lazer.
Veja imagens dos pontos destruídos:
Paredes da sede foram quebradas
Estrago deixou os moradores indignados
Banco de reservas foi demolido
Disputa histórica
Neste ano, o clube Palmeiras completa 50 anos. Localizado na Rodovia Vereador Osni Ortiga, o campo do Palmeirinhas se tornou tradicional na região com as peladas, além das atividades esportivas e sociais.
Em 1987 houve a primeira tentativa de reintegração de posse. Abaixo-assinados foram usados pela comunidade para tentar garantir o direito de ficar no local.
(DC, 13/04/2012)
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