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Aumento das passagens do transporte coletivo chega a 54,3% em seis anos, na Capital

A tarifa cobrada será de R$ 2,70 para quem usa o cartão
A partir deste domingo (29), quem utilizar o transporte coletivo em Florianópolis desembolsará R$ 0,10 a mais no pagamento em cartão e na tarifa social também paga pelo cartão. A partir de agora, o valor para usuários do transporte passa de R$ 2,60 para R$ 2,70. Não haverá alteração no preço de R$ 2,90, para quem paga a passagem em dinheiro. Com a mudança, o valor do transporte coletivo na capital catarinense se equivale ao de Porto Alegre (RS), onde desde fevereiro de 2011 se paga R$ 2,70 para circular entre os bairros. Em Curitiba (PR), o preço da passagem é o mais barato das capitais do Sul, custando R$ 2,50 de segunda a sábado e R$ 1 aos domingos.
Apesar do reajuste, o secretário de transportes da Capital, o vice-prefeito João Batista Nunes, em visita na manhã de quinta-feira (29) à RIC Record, assegurou que essa é a menor variação de preços já autorizada. Além disso, ele apresentou por meio de gráficos, que o preço da passagem vem se estabilizando desde 2006, quando foi implantada a tarifa única. O primeiro valor apresentado para pagamento em cartão foi R$ 1,75, em fevereiro de 2006. Em seis anos houve um aumento de R$ 0,95. No caso de quem paga com dinheiro, o valor da passagem passou de R$ 2 para R$ 2,90 na comparação deste mesmo período.
“Em 2004, quando ainda não havia a tarifa unificada, moradores do Sul e Norte da Ilha já precisavam pagar mais de R$ 3 para se deslocar ao Centro. Até oportunidades de emprego eram perdidas porque saía muito caro para o trabalhador andar de ônibus”, comparou.
Para João Batista, o acréscimo de R$ 0,10 não pode ser considerado um aumento, por ter sido realizado abaixo do valor do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) que está em 6,10%. “Nossa alteração foi de 3,80%, não chega nem à metade do índice”, comparou João Batista, que acredita que este seja um dos primeiros passos para organizar as questões da licitação do transporte coletivo, que deve ser lançada entre os meses de março e abril deste ano.
Mesmo com o reajuste, o secretário não acredita em greve no mês de maio, o mês do dissídio dos trabalhadores. “Depois de dois anos sem greve, acredito que esteja se formando um respeito entre os dois sindicatos que historicamente não se toleravam”, ponderou.
O processo de licitação
O grande objetivo do processo licitatório que contratará publicamente as empresas de transporte coletivo é transformar a tarifa, hoje considerada alta, em uma tarifa justa. A relação que o secretário de transportes, João Batista Nunes, faz é que haverá uma cobrança maior para garantir conforto aos usuários do transporte, tudo para incentivar e tornar vantajoso o uso do ônibus. Entre alguns detalhes do edital de licitação, antecipados por Batista, são a exigência de mais de 80% da frota com menos de cinco anos de circulação e provida de ar-condicionado.
“Teremos condições de fiscalizar ainda mais o transporte. Além disso, vamos exigir que exista uma organização das informações e horários de ônibus nos pontos de ônibus”, completou. Concomitante à licitação do transporte coletivo, a prefeitura também deve lançar o processo licitatório para criação do BRT (Bus Rapid Transt), que auxiliará na diminuição de quase 30% dos coletivos que circulam pelo Centro da capital. O BRT é um
Integração
Apesar da iniciativa da Prefeitura de Florianópolis em tentar incentivar o uso de transporte coletivo, o secretário de transportes, João Batista Nunes, confirmou que há um entrave com relação aos municípios que compõem a Grande Florianópolis. “É claro que vai ficar caro para uma pessoa que precisa gastar com um ônibus de Palhoça, que custa R$ 4 e quando chega aqui ainda tem que desembolsar mais R$ 2,70”, comparou.
Para o secretário, o fundamental seria a criação de uma tarifa única da região metropolitana. “O problema é que não temos um conglomerado unido e pensando na solução dos mesmos problemas”, disparou. Uma das soluções apontadas por Nunes é a contratação de um consórcio intermunicipal que manteria as mesmas tarifas em todos os municípios do entorno da Capital.
(ND, 26/01/2012)

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