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Florianópolis tem a terceira cesta básica mais cara do país

Encher o carrinho com os 13 produtos da cesta básica ficou mais caro em Florianópolis. O aumento de 2,9% registrado no mês passado fez o acumulado até novembro chegar a 12,78%, o maior índice entre as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese.

A cesta básica de Florianópolis soma R$ 268,57, a terceira mais cara, apenas R$ 11 a menos do que em Porto Alegre (R$ 279,64), que lidera a lista dos preços. Acostumada a viajar bastante pelo país, a promotora de eventos Maria Terezinha Florêncio, 60 anos, confirma que o custo de vida da capital catarinense está acima da média. Inclusive na conta do supermercado.

— Tenho uma amiga que trabalha em Curitiba, mas mora em Florianópolis, e que faz as compras na capital paranaense porque lá sai bem mais barato — conta a promotora de eventos.

Segundo os dados do Dieese, a cesta básica em Curitiba custava a média de R$ 253,19 em novembro, enquanto em Florianópolis ela saia por R$ 268,57. A diferença faz com que o morador da Capital de SC tenha que trabalhar seis horas e 20 minutos a mais do que o curitibano para comprar a mesma quantidade de produtos considerados básicos.

O custo da cesta básica em Florianópolis, segundo o Dieese, consome 53,56% da renda mensal de um trabalhador que ganha o salário mínimo.

A vilã da cesta básica continua sendo a carne bovina, que subiu 15,96% este ano em Florianópolis. Com preço médio por quilo de R$ 15,98, a carne tem um peso decisivo no carrinho do consumidor: representa 39,27% do custo total da cesta básica.

Para os varejistas ela também tem um peso fundamental. O presidente da rede Giassi, Zefiro Giassi, comenta que apenas a carne bovina representa 8% do faturamento total mensal de seus supermercados. A carne de frango tem um peso de 3% nas vendas e a suína, 1%.

— A carne de primeira realmente teve uma variação grande este ano. O preço oscila muito, praticamente todos os dias, pela disputa entre os produtores e os distribuidores — explica Giassi.

De acordo com o empresário, o preço da carne bovina caiu até 7% da semana passada para esta. A tendência, neste final de ano, é que os cortes de primeira subam. A dica de Giassi é que os consumidores adiantem as compras, evitando as datas próximas do Natal.

— Normalmente, a partir do dia 18, registramos uma certa escassez do produto, o que faz os preços subirem entre 10% e 15%. Mas talvez isso não aconteça este ano, porque a carne já está em um preço elevado.

Entre janeiro e novembro, o produto pesquisado pelo Dieese que mais subiu de preço foi o tomate. Em Florianópolis ele aumentou 75,14% no período. O vegetal já figura em terceiro lugar como o item que mais pesa no carrinho do consumidor — representa 10,15% do valor total da cesta básica, atrás apenas da carne e do pão francês, que tem peso de 14,95%.

De acordo com Giassi, o preço do tomate está em queda. Na semana passada ele custava mais porque todo o carregamento vinha de São Paulo. Esta semana, as compras já foram 50% de produtores catarinenses e 50% de São Paulo. A expectativa é que na próxima semana os agricultores locais supram toda a demanda interna.

(DC, 06/12/2011)

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