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Florianópolis vira referência em inovação e tecnologia no país

O que está levando tantos profissionais a procurar emprego em Santa Catarina? A busca por conhecimento é apenas um dos motivos.

É tecnologia “made in Florianópolis”. O diagnóstico médico ficou mais rápido e preciso com a ajuda de um software de imagens digitais. Outro programa permite às indústrias evitar o desperdício de tecido na hora do corte. Outro é capaz de substituir até o tratorista no campo.

Quando aparece uma novidade, como os tablets, tem gente desenvolvendo aplicativos. Kleber e Daniel San Martin criaram uma versão moderna para os velhos jogos de tabuleiro. “Desenvolvemos o jogo em dois meses, ele foi aprovado pela Apple e hoje está sendo vendido em mais de 36 países”, conta Daniel San Martin, diretor da Fisiogames.

Estes são exemplos de uma revolução silenciosa que começou na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), há 25 anos, com a criação de uma incubadora de empresas de base tecnológica. Florianópolis se transformou em um dos principais pólos de tecnologias inovadoras do país. Hoje são 550 empresas. Juntas elas geram mais impostos para a cidade do que setores tradicionais como a construção civil e o turismo.

Como elas foram longe. O software que aproveita melhor o tecido agora é usado por oito mil empresas em 30 países. A fama de “Meca tecnológica” atrai profissionais de todo o Brasil, como o baiano Alberto Lemos, mestre em física e craque em programação.

“Aqui eu encontrei um ambiente propício para desenvolver essa parte da área de tecnologia e, ao mesmo tempo, viver melhor, em um ambiente diferente”, conta o programador Alberto Lemos.

O setor, que só em Florianópolis emprega cinco mil pessoas e cresce 30% ao ano, já teme um apagão de mão de obra. “Você deve pensar que tudo começa pequeno, mas pensando em criar algo, uma tecnologia que possa ser levada para qualquer lugar do mundo, algo inovador, diferente. Com isso, você conquista mercados”, afirma Cláudio Grando, diretor da Audaces.

(DeOlhoNaIlha, 02/09/2011)

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