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Ibama afasta três por até 120 dias

Servidores suspeitos de extorsão continuarão recebendo os salários

O futuro dos três servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), afastados das funções por suspeitas de corrupção e extorsão contra empresários da Grande Florianópolis, será decidido na esfera máxima do órgão, em Brasília. Os processos administrativos ficarão com a corregedoria geral e os atos diretos caberão à presidência do Ibama.

O afastamento pode durar até 120 dias. Nesse período, a superintendência do órgão em Santa Catarina também passará por uma auditoria interna. Foram afastados os servidores Eduardo Benício de Abreu, Jaime Florêncio Rosa e Alberto de Paula Martins, segundo portarias assinadas pelo presidente do Ibama, Curt Trennepohl, na quarta-feira. As decisões foram embasadas em apuração feita pelo corregedor-geral do órgão, que esteve na Capital no começo da semana, além do inquérito policial da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Os afastamentos são preventivos a fim de que os servidores não venham a influir na apuração das irregularidades. Mesmo fora dos cargos, os funcionários não deixarão de receber os salários, conforme prevê o artigo 147 da lei 8.112/90. Os três atuavam no setor de fiscalização e são citados na investigação da Deic como suspeitos de fazer parte de um grupo que extorquia os empresários da Grande Florianópolis para não multar ou embargar obras.

A Deic apurou dois casos contra o grupo, o qual também seria formado por alguns empresários concorrentes de uma das obras, assessores, intermediários e advogados. No empreendimento Jardim Botânico, em São José, o pedido de propina teria sido de R$ 250 mil. Em relação ao empreendimento Shopping Continente, também de São José, a propina exigida teria sido de R$ 300 mil. A polícia afirma que não houve os pagamentos.

A assessoria do Ibama disse que o presidente não daria entrevistas ontem sobre o assunto.

O superintendente substituto em SC, Kleber Isaac Silva de Souza, afirma que também não pode mais falar sobre o caso para não causar nulidade nos processos ou atrapalhar as investigações. As denúncias também são investigadas pelo Ministério Público Federal em Santa Catarina.

(Por Diogo Vargas, DC, 19/08/2011)

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