Qualidade de vida proporcionada por projetos sustentáveis atraem investidores e moradores
Crescer de maneira sustentável. Esse é o objetivo que tem unido poder público e diversos setores da construção civil em Palhoça. Empreendimentos na ordem dos R$ 150 milhões, de apenas duas construtoras, são exemplos da grande procura por investidores do ramo no promissor município. Verticalização, sustentabilidade e crescimento são palavras de ordem entre as mais de 35 construtoras que atuam em Palhoça.
Com obras que se assemelham ao empreendimento cidade Pedra Branca, mais de R$ 500 milhões serão investidos nos próximos três anos em Palhoça. A cidade é considerada a “bola da vez“ pelo Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil de Santa Catarina).
Mais de R$ 300 milhões têm sido aplicados no crescimento que tem um mote: a preocupação com o Meio Ambiente. Mais que um local para trabalho ou moradia, a visão dos empreendedores está voltada para a qualidade de vida. E tais cuidados estão refletidos em projetos arquitetônicos que visam aproveitar ao máximo a luz natural, reutilizar água e destinar corretamente resíduos de moradias e indústrias. O conceito de viver e trabalhar perto de casa se dissemina em tempos de transito caótico, atraindo investidores e moradores, que outrora tinham os olhos voltados somente para São José e Florianópolis.
Projeto
Para fomentar as construções voltadas à sustentabilidade a diretoria de Urbanismo de Palhoça enviou à Câmara de Vereadores, no dia 20 de junho, um projeto de Lei de índice de solo criado. Se aprovada, a Lei permitirá ao construtor a aquisição de mais espaço para edificação, de acordo com o quadro de classificação de zoneamento estabelecido pelo plano diretor municipal.
Silmar Eleotério diretor de Urbanismo de Palhoça afirma que os empreendedores poderão adquirir até 10% a mais de área, desde que a planta apresente projetos de energia renovável, aproveitamento de água e investimentos na infraestrutura nas proximidades da obra.
Hélio Bairros, presidente da Sinduscon, afirma que a criação da lei permitirá que o CUB (custo unitário da construção básica) seja negociado de forma clara. “Palhoça é pioneira no Estado. Esta lei não permite interpretações duvidosas. Terceiros não poderão negociar o CUB de maneira informal” assegura.
Bairros lembra que o valor do CUB no mês de junho era R$ 1.103,46. E que o valor para o mês de julho será anunciado na tarde desta sexta-feira. “Vantagens asseguradas em Lei, aliadas ao equilíbrio da construção civil com o uso dos recursos naturais são fortes atrativos para quem busca investir em Palhoça”, aponta o presidente, lembrando que tais pensamentos visam responder o maior desejo das pessoas atualmente: casa própria e vida com qualidade.
Sustentabilidade começa na compra do terreno
Katiane Vieira é gerente da construtora Zul, uma das inúmeras que tem buscado Palhoça para investir, e afirma que a sustentabilidade é favorecida na hora da escolha do terreno, quando sombreamento, iluminação natural e ventilação são detalhadamente estudados. “Um prédio sustentável apresenta janelas amplas, elevadores de alta performance, que economizam até 30% de energia, alem de rede própria de tratamento de esgoto”, detalha.
Outro aspecto apontado pela gerente é a pavimentação intertravada. Nessa modalidade de pavimentação de calçadas e áreas comuns há um espaço entre os blocos para que a água da chuva possa escoar e voltar ao lençol freático. “Deste modo alagamentos são evitados e ainda se obtém a renovação da água”, destaca.
Katiane afirma que tais cuidados aumentam em até 7% o custo da obra. Valores que retornam a médio e longo prazo. “O óleo de cozinha e demais resíduos seletivos coletados em um prédio podem ser vendidos e revertidos na diminuição da taxa de condomínio”, observa. Os resíduos da obra, como ferro, gesso e madeira também devem receber destino adequado. “Compramos somente madeira certificada”, ressalta, lembrando que se a ideia é cuidar do meio ambiente e construir edifícios onde a estação de tratamento de esgoto devolve a água com 98% de pureza ao meio ambiente, então é preciso trabalhar o processo desde a edificação.
Fórum
O gerente de Indústria e Comércio de Palhoça Rudinei Kaners adianta que sustentabilidade será o tema do primeiro fórum de debates sobre construção civil a ser realizado pela prefeitura de Palhoça no próximo dia 7. “Temos mais de 6.400 mil unidades habitacionais em construção e comercialização, de médio padrão e populares”, garante sobre os mais de R$ 500 milhões de investimentos imobiliários no município. “Menos carros, mais bicicletas, menos distância e mais tempo e serviços. É isso que as pessoas querem”, observa.
(Por Alessandra Oliveira, ND, 01/07/2011)
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