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12/05/2011
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12/05/2011

Da coluna de Cacau Menezes (DC, 12/05/2011)
Como já era previsto, repercutiu imediatamente e amplamente a notícia, dada ontem nesta coluna, da construção de um resort de luxo pela Hantei na Ponta do Coral. Desde que comprou o cobiçado terreno, a ideia do magnata criciumense Realdo Guglielmi era construir um cassino. Morreu sem nunca ter conseguido construir nada. Houve invasão de pescadores, desocupados, drogados e até de ciganos. A avenida foi reconstruída, os prédios luxuosos surgiram, muita coisa que já não podia pode, mas o mato continuou lá, escondendo a Ponta. Ontem o assunto estourou de comentários no blog, com a maioria reprovando a ideia com uma certa raiva. A Ponta do Coral é intocável para os novos donos da cidade, que proíbem tudo antes mesmo de conhecer os projetos, as vantagens e desvantagens. E até antes dos órgãos especializados. Para essa turma do contra tudo, quem desejar resort de qualidade, com marina na frente, terá que ir para Dubai. Logo ali!
É evidente que tudo deverá ser feito dentro da lei. É assim que a cidade exige. Mas proibir o luxo no lixo, penalizando a cidade, também não dá pra aceitar facilmente.

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