Educação ambiental é básico

Da coluna de Carlos Damião (ND, 30/05/2011)

Semana do Meio Ambiente, com atividades de conscientização, chama atenção para óbvio: ser humano é responsável pela qualidade de vida

A Semana de Conscientização Ambiental de Florianópolis, entre os dias 2 (esta quinta-feira) e 9 de junho, coordenada pela Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente), servirá para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, através de ações pontuais, como distribuição de mudas, oficinas, mutirões, exposições, feira de artesanato e ecológico e sustentável, intervenções artísticas, entre outras atividades. A tarefa de conscientização talvez seja mais difícil, por exemplo, do que a de limpeza de ruas, praias, manguezais e rios. Escapa à compreensão de qualquer criança a razão pela qual muita gente continua produzindo e jogando lixo em qualquer lugar. As ruas centrais de Florianópolis expressam, de alguma maneira, a baixa conscientização popular em torno da questão dos resíduos sólidos. E esse é apenas um comportamento inadequado e primitivo de muitos seres humanos. São os mesmos, com certeza, que ainda não separam o lixo e transformam em esgoto o mar e os rios. Estamos longe de atingir um grau de maturidade civilizatória. Mas chegaremos lá, com o empenho da Floram, das organizações ambientais, das crianças, dos professores e dos pais conscientes.

Mais que legal

Hoje em dia não se concebem mais empreendimentos – industriais, comerciais ou residenciais – que não incluam nos seus projetos itens de sustentabilidade indispensáveis à vida civilizada. E não apenas os obrigatórios. Muitos empreendedores incorporam elementos de preservação e recuperação ambiental que extrapolam as exigências legais.