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Deputada pretende dividir Palhoça e criar novo município

Proposta do prefeito Ronério e da deputada Dirce é criar uma nova cidade ao Sul, facilitando o desenvolvimento e a administração na região

A região da Grande Florianópolis pode estar prestes a ganhar o 23º município, caso seja efetivada a emancipação da região Sul de Palhoça. A proposta foi lançada pelo prefeito municipal, Ronério Heiderscheidt (PMDB), há cerca de três anos, e ganha mais visibilidade com uma representante na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). A deputada estadual Dirce Heiderscheidt (PMDB) solicitou na última terça-feira um estudo de viabilidade junto à consultoria jurídica da Alesc, a fim de propor a criação do projeto de lei e conseguir a realização de um plebiscito, para consultar a opinião popular.

A proposta inicial é desmembrar Palhoça a partir da Baixada do Maciambú, região referência em Santa Catarina no assunto belezas naturais, com as praias do Sonho, Guarda do Embaú e Pinheira. O prefeito Ronério justifica a sugestão expondo que, uma vez criada uma nova cidade, a região Sul teria mais desenvolvimento em curto prazo. “Aquela região precisa de mais investimentos na infraestrutura, o que poderá acontecer mais rapidamente, caso seja emancipada. Nada produziria um resultado tão grande em desenvolvimento quanto à emancipação”, defende.

Outro motivo que incentiva a criação de uma cidade ao Sul é a grande extensão territorial de Palhoça, que tem 394 km2 e cerca de 137 mil moradores. “Facilitaria a administração e o investimento de recursos, pois a prefeitura está há 30 km daquela região. Vamos unir forças para fazer o plebiscito em 2012, junto às eleições municipais”, ressalta Ronério. Através de assessoria de comunicação, a deputada Dirce Heiderscheidt informou que a ideia ainda é prematura e que aguarda uma posição da assessoria jurídica da Alesc para dar mais detalhes do projeto.

Comunidade da Guarda apóia proposta

A presidente da Associação Comunitária Guarda do Embaú, Cristiane Maria Correia, afirma que há três anos, quando a proposta foi lançada, a maioria da comunidade era favorável à emancipação do Sul de Palhoça. “Levantamos a bandeira e desde lá a região Sul vem brigando por isso, pelo fato do abandono da nossa região. É uma solução mais rápida, pois o município é muito grande e ninguém de lá quer vir trabalhar aqui, principalmente na área da saúde, pois tem que pegar a BR 101”, destaca.

O vereador da oposição, Nirdo Artur Luz (DEM), afirma ser favorável ao projeto, mas critica que o prefeito deveria defender as terras do município e lutar para desenvolver aquela região. “O prefeito tem tanto orgulho em dizer que Palhoça é bela por natureza, pelas praias do Sul, e quer sugerir a emancipação? Vai tirar essa riqueza das nossas mãos? Apoio porque quero ver naquela região uma boa rede de esgoto, asfalto e calçamento, coisas que ele abandonou”, alega Pitanta.

(Por Carol Ramos, ND, 18/05/2011)

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2 Comentários

  1. Marco Antônio disse:

    Já faz tempo que o sul (as prais) da Palhoça se encontram abandonadas, mas o abandono começa a partir do pedágio, mais precisamente, Furadinho, Pontal, etc. Portanto, a emancipaçãp deve começar a partir do Pedágio.
    Marco Antônio

  2. Fábio disse:

    Lamentável que a porção meridional do município de Palhoça não tenha recebido da atual administração e das anteriores o tratamento digno que merece. O desmenbramento não é a solução – será mais um município pequeno, que dependerá fortemente do amparo estatal para se sustentar. A emancipação é mais um pretxto para a criação de novos carguinhos para políticos, onerando ainda mais os cofres públicos. São mais cargos de prefeito, vereadores, secretários e uma miríade de comissionados, escancarando o caminho da roubalheira.
    A saída mais segura para o desenvolvimento da região é que os gestores públicos tomem vergonha na cara e tratem com dignidade e seriedade todas as comunidades e bairros de Palhoça. Claro que diminuir o núnero de vereadores, secretários e cupinchas afins para poupar o erário seria muito bem vindo, mas naturalmente isso nunca consta na pauta. A última das prioridades é sempre o benefício do cidadão. Uma pena.

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