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Cemitério de carros abandonados é mistério no Itacorubi, em Florianópolis

Moradores do entorno reclamam da proliferação de ratos e também da água parada

Carros abandonados, carcaças e veículos quase escondidos no matagal. Esta é a visão que têm os moradores de quatro condomínios que cercam uma espécie de cemitério de carros no Itacorubi, em Florianópolis. Escondido entre os prédios, o terreno é comprido e não pode ser visto da rua: o acesso é pela Rodovia Admar Gonzaga, a geral do bairro, e é fechado por um grande portão de ferro.

Segundo moradores, os veículos estão lá há mais de dez anos. São carros, vans, caminhões, carretas e até camburões já apodrecidos. Mas o que ninguém sabe é por que estão lá e o que fazem no local. Até o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e a Polícia Rodoviária, que realizam leilões públicos oficiais, desconhecem o local.

Perigo para os vizinhos

O aposentado Aldo Cruz de Oliveira, 57 anos, que enxerga tudo da janela do quarto, conta que a área já recebeu uma quantidade ainda maior de carros, que eram levados até lá por guinchos durante a madrugada.

_ Acho que, por estarem velhos, não interessa mais para venda. Mas também não precisam deixá-los aqui apodrecendo, né? _ reclama.

O local passou a oferecer riscos à vizinhança, com ratos invadindo os condomínios e poças d’água no chão, um berçário para mosquitos da dengue.

Polícia vai investigar

No portão de entrada que esconde o terreno não há campainha e, mesmo ao bater, ninguém aparece. A reportagem da Hora foi três vezes ao local e não encontrou ninguém. O telefone fixo também não recebe ligações. Apesar de parecer um terreno baldio, a prefeitura não tem registros do abandono: lá, a área está cadastrada como residência fixa normal, de propriedade particular.

O setor de fiscalização da Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos (Sesp) está monitorando o local. Já o delegado Luiz Felipe Rosado, responsável pela na 5ª Delegacia de Polícia da Capital, desconhece o problema e e diz que abrirá uma investigação assim que os moradores fizerem um Boletim de Ocorrência sobre o assunto. Sem isso, não há o que fazer.

(Por Sâmia Frantz, Hora de SC, 18/05/2011)

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