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Ambulantes de Florianópolis retornam às ruas aos poucos após força-tarefa contra irregularidades

Vendedores estão recebendo autorização provisória da prefeitura até realização da licitação para definir os pontos de comércio

Cerca de 50 do total de 400 ambulantes que atuam na Capital já receberam autorização provisória, válida por 90 dias, para voltar a trabalhar. O comércio de ambulantes ilegais foi alvo de uma ação da Prefeitura, Guarda Municipal, Polícia Militar e Polícia Federal na semana passada. Até mesmo os vendedores com alvará foram impedidos de trabalhar porque, segundo o município, também atuavam com irregularidades. Agora, todos devem passar por recadastramento.

De acordo com o secretário-executivo de Serviços Públicos da Capital, Salomão Mattos Sobrinho, entre os ambulantes que já receberam autorização provisória estão, por exemplo, os vendedores com carrinhos de pipoca, cachorro-quente, milho-verde e churros. “Agora, a fiscalização da Sesp e da Guarda Municipal verificará se eles estão trabalhando nos pontos determinados. Além disso, a regra é que estejam de uniforme, crachá e cuidem do destino do lixo produzido”, explica.

Após o recadastramento de todos os ambulantes, a prefeitura deve lançar edital de licitação para regularizar o comércio nas ruas de Florianópolis. “Por enquanto, vamos definir o mix de produtos, como foi feito com o Mercado Público, e os pontos onde os ambulantes poderão trabalhar”, ressalta o secretário.

Com relação aos vendedores de passe, o prefeito da Capital, Dário Berger, havia anunciado que exigiria das empresas de ônibus intermunicipais, as que ainda usam passes de papel, a adequação à bilhetagem eletrônica em até 90 dias. Enquanto isso, os ambulantes poderiam continuar a comercialização para terminar o estoque, mas sem o uso de cadeiras e mesas.

Empresas têm interesse na bilhetagem eletrônica, diz sindicato

Segundo o presidente do Setuf (Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis), Waldir Gomes da Silva, o município ainda não fez nenhum comunicado formal, mas as empresas intermunicipais têm interesse em tornar o sistema eletrônico.

“A empresa Biguaçu está implantando e dentro de 50 a 60 dias deve estar em funcionamento. As demais – Estrela, Jotur, Santa Terezinha e Imperatriz – tem interesse, mas ainda estão se preparando. O investimento é alto”, avalia. Conforme o presidente, tecnicamente 90 dias é prazo suficiente para a implantação, mais isso depende de decisão das próprias empresas.

(Maiara Gonçalves, ND, 04/05/2011)

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