Estado pode perder R$ 20 milhões
27/04/2011
CPI da ponte
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Corrida pelos paraísos da Ilha

No sábado, atletas se reunirão, na Capital, para participar do revezamento que passa por praias e pela mata

Suor, fadiga muscular, milhares de litros de água, tênis destruídos, corrida contra o tempo, superação. No próximo sábado, pela 16a vez, esses elementos se juntam para formar mais uma edição do Revezamento Volta à Ilha, em Florianópolis. Cerca de 3,6 mil “super-heróis” vão percorrer 150 quilômetros, enveredando pelas mais belas paisagens da Ilha de Santa Catarina.

A corrida pedestre democrática permite a atletas de todos os níveis aventurar-se por matas, dunas, subidas e descidas, praias e, claro, no asfalto. Os corredores passarão pelos balneários da Joaquina, Campeche, Ingleses, Jurerê Internacional, Brava, entre dezenas de outros.

Na primeira edição do evento, em 1996, a organização registrou 22 equipes. Em 2011, serão 390 de 12 estados e vários países em busca do título, que nos últimos cinco anos ficou com equipe do Rio Grande Sul Paquetá Sports Asics.

Para quebrar essa hegemonia, a equipe Beckhauser Malhas, de Tubarão, segunda colocada no geral no ano passado, promete lutar pelo topo do pódio. Contratou até reforço de fora.

– Completamos o percurso em 8h74min, apenas 10 minutos atrás. Então, para este ano, treinamos bastante e trouxemos dois caras do Rio de Janeiro para reforçar o time. Vai ser pau a pau com os gaúchos – brincou Eloir Schmoeller, 48 anos, gerente industrial e organizador da equipe Beckhauser Malhas.

A Volta à Ilha faz parte do calendário turístico de esportes da Capital catarinense. Apenas 15% dos participantes residem em Florianópolis.

Entre sexta-feira e domingo, de acordo com levantamento dos organizadores, os participantes devem movimentar a economia, com despesas que podem chegar a cerca de R$ 4 milhões entre transporte, alimentação e hospedagem.

– Este ano, limitamos o número em 390 equipes. As vagas foram logo preenchidas e muita gente ficou de fora porque a Ilha não comporta mais gente. Com certeza, esse sucesso deve-se à beleza da Capital, que atrai as pessoas – ponderou Carlos Duarte, presidente da Eco Floripa Eventos Esportivos, organizadora da prova.

(Por Pedro Rockenbach, DC, 27/04/2011)

Tênis no lugar de números

No sábado, o engenheiro civil Gian Carlo Schmitz, 25 anos, trocará os cálculos e o escritório por um tênis e 14 horas de corrida ao ar livre em sua primeira participação na Volta à Ilha. A vida de atleta de Schmitz começou em março 2010 por meio de indicação de colegas.

Desde então, vem batendo sola em provas de corrida pelo Estado. Além de provas na Capital, participou de eventos em Urubici, na Serra, e em São Francisco do Sul, no Norte de Santa Catarina.

– Até o ano passado, só corria por brincadeira, diversão, e só de vez em quando, na Beira-Mar Norte. Aí, passei a me dedicar mais aos treinos e espero completar a prova em menos de 14 horas – planeja o atleta.

Schmitz participará da Volta à Ilha na categoria dupla, ao lado do amigo Eduardo Pedro Moreira, 34 anos. Os dois revezarão as 22 seções da corrida. A logística de alimentação ficará por conta dos familiares. Estes acompanharão, de carro, cada passo dos dois competidores. Ficarão responsáveis pela hidratação e alimentação dos atletas.

– Sem esse suporte, não há equipe que possa correr. É fundamental o apoio logístico para conseguir participar da prova. E a família faz isso com gosto, o que ajuda mais ainda – afirma Eduardo.

Homem também mergulhado em números por causa da profissão de administrador, Eduardo encontrou no esporte, há três anos, uma forma de manter o peso depois de largar o cigarro. A partir daí, já participou de quase 30 competições e treina religiosamente quatro vezes por semana:

– Comecei a correr e nunca mais parei. Troquei um vício por outro. Fora que ajuda a manter a cabeça no lugar, a ficar relaxado.

(DC, 27/04/2011)

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