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11/03/2011

Artigo escrito por Laudelino José Sardá – Jornalista e professor universitário (DC, 10/03/2011)
O verão de Florianópolis evapora-se em frustrações, mesmo com o caos e as mazelas da surrada profecia. O Rio do Braz alongou a velha e emporcalhada história, jogando fezes in natura na Praia de Canasvieiras, e ambulantes lotaram todas as praias. Locadores de equipamentos náuticos tomaram conta do mar e limitaram o fluxo de banhistas na areia.
A Companhia Teatro Sim… Por Que Não? foi o suspiro cultural, com a peça A Vida Como Ela É. Um professor argentino queixou-se: “Venho a Florianópolis há 15 anos e não sei qual a sua cultura!” E eu justifiquei: “O prefeito também não sabe.”
A violência voltou a premiar os argentinos – dois assassinados. Mas a Segurança elegeu um deputado, viu? E, como se repete há 30 anos, as chuvas empurraram turistas para os shoppings e o Centro da cidade, ajudando a imobilizar ainda mais a Ilha.
E neste feriadão de Carnaval, não foi diferente. Até a festa de Momo perdeu o humor ilhéu. Afinal, que cidade é esta? É a do alcaide alienígena, que em oito anos não conseguiu sequer revitalizar o Largo do Mercado Público, agora em processo de privatização. Mas não é patrimônio público? O Aterro da Baía Sul, que já foi ótimo para o lazer, agora recebe até sucatas de veículos apreendidos.
Aqui, nada se sustenta na moral. E ainda incriminam e reclamam do rigor da procuradora Analúcia Hartmann! Floripa é a cidade do desmando, onde há jeitinho para os atos ilícitos. Mas a causa é a ausência de um plano diretor decente, capaz de brecar a ganância de quem só quer construir, até esgotar e arruinar totalmente a cidade.
Os vereadores, avessos a um plano diretor rigoroso, elegeram seu presidente sob denúncias de corrupção. E onde estão os corruptores, que fazem da Ilha um cenário de negócios irregulares?
Você, leitor, já quer saber como será o próximo verão? Está na profecia do bruxo.

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