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Novo centro dinâmico

Artigo escrito por Marco Aurélio Abreu, Eng. Civil/Mestre em Administração (DC, 08/02/2011)
Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta […] mas, também, os de natureza moral, social e humana. (Joanna de Ângelis).
Segundo a ONU, em 2030 o mundo terá 9 bilhões de pessoas (para CIA e U.S. Census Bureau, a data é 2045). Ou seja, metade do que comporta o planeta, considerando os 30% de terras emersas.
Em Santa Catarina o inchaço é visível, tanto pela mídia e pelo IBGE, quanto também pelo Tribunal Superior Eleitoral em 2010: “O eleitorado em Florianópolis subiu 4,37% em relação a 2008, passando de 301.967 para 315.164 eleitores”.
A Capital recebeu, por baixo, 13.197 pessoas em dois anos – 18 pessoas por dia (sem contar as crianças e os que entram sem registro, todavia, observado o pequeno percentual dos eleitores menores de 18 anos aptos a votar). Para os sociólogos, isso ocorre porque as capitais atraem pessoas em busca de qualidade de vida. Segundo o professor Dr. Alcides Abreu, o então governador Celso Ramos (PSD) já havia imaginado esse cenário, pois, a turma anterior (da UDN) havia ventilado a possibilidade de transferência da Capital para o interior.
Adicionado a isso, imaginem se JK não tivesse tirado a Capital do país do Rio de Janeiro? E, mais: não seria o momento de se criar um novo centro dinâmico tal qual já é Florianópolis? Sim, uma a nova geografia econômica, considerando as três dimensões: a) densidade (tendência de aglomeração); b) distância (redução custos); e c) divisão (ruptura de fronteiras).
Hoje, a Capital tem uma população de 400 mil e, em 2030, terá mais de 1 milhão de pessoas, sendo inevitável o colapso – danos à saúde humana, à flora e à fauna (poluição, patologias, ocupações…).
Se tempus urge, importa transferir as parcelas humanas de áreas impróprias, para outras.
Todos por um consumo consciente do Meio Ambiente, pois, opera-se uma transição no planeta.

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