Sobrou para o Ben Harper

Da coluna de Marcos Espíndola (DC, 28/01/2011)

Movimento que se “autointitula” da comunidade da Praia do Campeche, no Sul da Ilha, programou para amanhã uma manifestação contra o que julga ser a “destruição em curso” daquela região pele especulação imobiliária, o risco de degradação do Rio Rafael (que deu origem ao badalado “point” Riozinho) e os empreendimentos clandestinos. Até o concerto com os músicos Ben Harper, Donavon Frankenreiter e Tom Curren, promovido pela cervejaria Ambev (leia-se a marca Skol), entrou na “pira das lamúrias”. Temem que o sistema viário do local não comportará tamanha demanda de público esperado (12 mil pessoas) e que a estrutura impactará sobre a praia. Faz sentido o alerta. Agora exigir a suspensão da festa do dia 5 de fevereiro é pura “noia”. Se “a comunidade” não quer o show, então por que não votou contra na eleição promovida pela Skol na internet e que consagrou o Campeche?