Mais locais bons para tomar banho

O quinto relatório de balneabilidade da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) mostrou que houve melhora na quantidade de locais bons para banho. A análise divulgada ontem apontou 55 pontos impróprios, enquanto a da semana anterior conferiu 59. O monitoramento da água é feito em 194 pontos do litoral catarinense. Mesmo com a queda, o percentual de poluição é alto, chegando a 28,35%, o que representa quase um terço do total.

Na Capital, o índice de balneabilidade também melhorou. Dos 64 pontos monitorados, 18 estão impróprios (28,13%). Na semana anterior, 21 locais não estavam em condições adequadas para o banho.

O responsável técnico pelas análises Marlon Daniel da Silva diz que a redução tanto no Estado quanto na Capital pode ser creditada à queda no número de banhistas nas praias. Ele ainda explica que a diminuição na quantidade de chuvas no período também deve ter influenciado para a melhoraria da qualidade das águas.

– O volume de veranistas costuma ter uma maior concentração nos feriados de final de ano – observa.

Entre as principais mudanças apontadas está o aumento de lugares impróprios para banho em Penha, que passou de três para sete. Em Porto Belo, no Litoral Norte, o resultado foi ao contrário: eram cinco locais poluídos e agora é apenas um, localizado na Praia de Perequê, próximo à Foz do Rio Perequezinho.

Os técnicos que monitoram a balneabilidade constataram que persiste a floração de algas na região da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, em especial na altura do número 2.267 da Avenida Osni Ortiga. Além do mau cheiro, isso torna desagradável também o contato com as águas.

A pesquisa de balneabilidade verifica se o mar, rio ou lagoa estão contaminados ou não por esgotos domésticos. A análise é feita pela contagem da bactéria escherichia colia, presente nas fezes de animais de sangue quente, que podem colocar em risco a saúde de turistas e moradores.

(DC, 15/01/2011)

Os técnicos que monitoram a balneabilidade constataram igualmente que persiste a floração de algas na região da Lagoa da Conceição, na Capital, em especial no ponto 66, na altura do número 2267 da Av. Osni Ortiga, tornando desagradável o contato com as águas do local além do forte odor emanado.

(Fatma, 15/01/2011)