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Da coluna Ponto Final, por Carlos Damião (ND, 12/01/2011)
Merece aplausos a ação da Floram (Fundação do Meio Ambiente de Florianópolis) no Norte da Ilha, nesta terça-feira (11/1), demolindo barracos construídos em áreas de preservação permanente. Florianópolis virou a casa da mãe Joana nos últimos anos, com evidente omissão do poder público. Quando o poder público reage, muita gente fica indignada.
Mas o que ocorreu na terça-feira (11/1) – cenas exibidas no Jornal do Meio-Dia, da RIC-Record – foi uma visão do inferno ambiental em que estão transformando nosso paraíso. Impedir invasões, especialmente em áreas de preservação permanente, é obrigação dos órgãos públicos. Não podemos mais tolerar o descaso com o meio ambiente.
Sem bondade

Quem são esses “moradores” que se instalam em Florianópolis, em qualquer lugar, e reivindicam seus “direitos”? São invasores, gente que não tem compromisso com a cidade. É preciso tratá-los bem, mas é necessário submetê-los às leis. Não tem como ser diferente. Tolerar qualquer coisa, em nome desses supostos direitos, significa continuar cultivando nossa secular bondade açoriana. Chega.
O Plano

A qualidade de vida em Florianópolis depende de saneamento básico, de construções regulares e sustentáveis – tanto em empreendimentos populares, quanto naqueles voltados a médio e alto padrão –, além do estabelecimento de limites. A sociedade aguarda ansiosa o Plano Diretor Participativo, que está em gestação desde 2006. Não dá mais para esperar.
Carga…

Marcos Souza, que é profissional do ramo, diz que esta coluna está “completamente certa na questão sobre a capacidade de carga da cidade ter sido ultrapassada neste verão. Isso já vem ocorrendo há quase uma década e infelizmente o poder público insiste em realizar grandes eventos no Réveillon e Carnaval. Com o dinheiro público colocado em apenas um mega evento, você realiza eventos culturais durante todo o ano na cidade”.
… e foco
Conclui Marcos Souza: “Afinal, turista que vem a Florianópolis quer ver boi de mamão e terno de reis e não Michael Schumacher e Beyoncée. Falta mais qualificação, pesquisas e capacitação para o setor turístico – e menos papagaiada, afinal a era do pão e circo já passou”.
Alça
Por uma questão de justiça, retifico nota publicada em dezembro, na qual apontei o pouco empenho dos vereadores de Florianópolis quanto à alça de contorno da BR-101. Na verdade, o vereador César Faria (DEM) pronunciou-se a respeito, destacando na tribuna da Câmara: “Dizem que falta projeto, mas o que falta é vontade política”.
Aeroporto
Estudioso do urbanismo local sugere que a Universidade Federal de Santa Catarina tenha um posicionamento mais justo quanto à propriedade da Fazenda Ressacada, doada pelo governo estadual em 1982, para implantação do Centro de Ciências Agrárias (que acabou sendo instalado no Itacorubi).
* * *
A UFSC quer cobrar pela devolução da área (ociosa), que é considerada fundamental para a ampliação do aeroporto Hercílio Luz, e ainda quer a doação de outra área, para seu campus no Norte.

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