Primeiro relatório de balneabilidade da Fatma na temporada aponta 52 pontos impróprios no litoral
O primeiro relatório de balneabilidade desta temporada da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) revela que 52 pontos do litoral catarinense estão impróprios para banho. Isso representa 26,8% dos 194 locais analisados, em 27 cidades. No ano passado, a primeira avaliação apontou 46 pontos inadequados, de um total de 193.
Em Florianópolis, destino que deve ser o mais procurado da temporada no Estado, são 19 pontos não recomendados para banho, de 64 avaliados. Em 2009, eram 18, de 63.
De acordo com o responsável técnico do laboratório de análise da Fatma, Marlon Silva, os números apresentados pelos relatórios não têm mudado muito nos últimos anos.
– Percebemos que os pontos impróprios continuam os mesmos, assim como os próprios. Raramente há alguma mudança significativa.
As praias do Continente de Florianópolis, como as dos bairros Coqueiros e Balneário do Estreito, se mantêm impróprias há décadas. A avaliação é feita desde 1976.
Outro ponto crítico do litoral catarinense é a cidade de Itapema, ao Norte. Em 2009, oito pontos foram avaliados durante a temporada e apenas um se apresentou sempre próprio para banho.
– A cidade tem problemas muito sérios de esgoto jogados no mar, sem tratamento algum. Ele vem do outro lado da BR-101, de comunidades muito carentes. Além disso, há valas correndo para o mar.
Com a chegada dos turistas, Silva acredita que o número de pontos impróprios aumente, principalmente entre o Natal e meados de janeiro. Outro período que pode apresentar mais pontos inadequados é do Carnaval. A qualidade da água é influenciada pela quantidade de banhistas que frequentam a praia, condições da maré, tipo de praia (aberta ou baía), temperatura da água, existência de sistemas de coleta de esgoto e, principalmente, pela chuva.
– Quando chove muito, o sistema de esgoto fica estrangulado – explica.
A Fatma não classifica o quanto uma praia é poluída. O relatório apenas recomenda ou não o banho.
– Não importa se uma apresentou mais coliformes do que a outra. Passou do aceitável (mais do que 800 Escherichia coli por 100 mililitros) a pessoa não deve entrar no mar e pronto – ressalta o diretor de Fiscalização da Fatma, Jânio Constante.
Antes do banho, é bom checar as placas que a Fatma vai colocar nas praias. Nelas estarão escritas próprio, em verde, ou impróprio, em vermelho. Quem ignorar os sinais arrisca pegar doenças intestinais e de pele.
A população deve ficar atenta para ver se a placa da Fatma foi violada ou arrancada. Constante diz que é comum isso acontecer em frente a bares, restaurantes e hotéis.
(JÚLIA ANTUNES LORENÇO, DC, 11/12/2010)
Documento reforça falta de esgoto
Mais do que indicar se um ponto está impróprio para banho, o relatório da Fatma reforça a falta de saneamento básico no Estado: quase 90% da população não tem acesso ao sistema de esgoto. O dado é da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental.
O presidente da Fatma, Murilo Flores, diz que o esgoto sanitário lançado no mar e a falta de tratamento adequado explicam os pontos que, há décadas, são impróprios. Para ele, os investimentos não acompanharam o crescimento populacional dos últimos 20 anos. Há ainda moradores que têm acesso, mas não se ligam à rede coletora. Para Flores, é preciso que a Vigilância Sanitária fiscalize mais e que a população denuncie.
O diretor da Região Metropolitana de Florianópolis da Companhia Catarinense de Água e Saneamento, Pedro Abel, garante que haverá um mutirão de fiscalização nas casas de praia. A rede de esgoto também será ampliada. Uma parceria com o governo japonês vai investir R$ 450 milhões na área. Um edital de licitação internacional para obras de saneamento em Florianópolis, Bombinhas, Piçarras e Penha foi lançado semana passada. Os interessados têm até 17 de janeiro para enviar os documentos.
(DC, 11/12/2010)
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