Vidro permitirá que visitantes acompanhem os trabalhos de restauração
No próximo mês, a cortina branca que esconde a imagem Fuga para o Egito, na Catedral Metropolitana, em Florianópolis, será substituída por vidro. A novidade vai permitir que os visitantes acompanhem as escavações arqueológicas na Capela Nossa Senhora das Dores – que fica atrás da escultura –, onde foram descobertas ossadas humanas sob o assoalho durante as obras de restauração.
A conclusão da pesquisa estava prevista para novembro, mas só deve terminar no final de janeiro. Também em janeiro, deve começar a quarta fase da reforma, que prevê a restauração dos sete altares, do arco do cruzeiro, das portas das capelas e da imagem da Fuga para o Egito.
O presidente da Comissão de Restauração, Roberto Álvares Bentes de Sá, explica que a grande quantidade de ossos encontrada na sala forçou a prorrogação do prazo. A intenção é que tudo esteja pronto em fevereiro.
O arqueólogo Osvaldo Paulino da Silva, responsável pelo monitoramento arqueológico da reforma, diz que os trabalhos ainda estão em fase inicial. Cerca de 20% de toda a sala, que mede 70 metros quadrados, foi escavada. A profundidade chega a 1,5 metro. Até agora, além de ossos, foram descobertos restos de vestimentas, como alfinetes e botões.
– Tudo é anotado, fotografado, catalogado e encaminhado para o laboratório. O objetivo não é recuperar o material, mas as informações, que vão ajudar a contar a história – diz.
Outros vestígios já haviam sido encontrados na obra, mas como eram fragmentos muito pequenos, não foi possível encaminhar para análise.
A suspeita é que as ossadas pertençam a integrantes da fraternidade da Ordem Terceira, que ocupou a atual Capela Nossa Senhora das Dores por cerca de 70 anos. Os sepultamentos teriam sido feitos a partir de 1792. Só no início do século 19 é que foi inaugurada a sede própria, a Igreja de São Francisco, no Centro, para onde os ossos deveriam ter sido removidos.
Os custos
Inauguração
– A Catedral Metropolitana de Florianópolis foi inaugurada em 1726 (284 anos)
Primeira fase
– Elaboração da planta do prédio, reforma da cobertura e do escoamento pluvial no telhado
– Custo: cerca de R$ 1,8 milhão (R$ 1,3 milhão do governo estadual e R$ 500 mil da prefeitura)
– Início: julho de 2005
– Término: maio de 2006
Segunda fase
– Recuperação da fachada e das torres, pintura externa, restauração do piso interno e externo, substituição da iluminação artística externa e climatização
– Custo: R$ 3,2 milhões – recursos do governo estadual
– Início: junho de 2007
– Término: março de 2009
Terceira fase
– Espaço Museal, reforma da sacristia e da capela
– Custo: R$ 1,9 milhão – recursos do governo estadual
– Início: novembro de 2009
– Término: janeiro de 2011
Quarta fase
– Restauração dos sete altares, do arco do cruzeiro, das portas das capelas e da imagem da Fuga para o Egito
– Custo: R$ 1,5 milhão – recursos da Lei Rouanet
– Início: janeiro de 2011
– Término: janeiro de 2012
Quinta fase
– Reforma da Casa Paroquial e dos antigos cinemas Roxy e Ritz, que completam o complexo da Catedral
– Custo: ainda sem previsão
– Início: 2013
– Término: 2015
(MELISSA BULEGON, DC, 17/12/2010)
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