A agressão a uma mulher que participava de uma missa na Catedral Metropolitana de Florianópolis reforça a sensação de insegurança no Centro da capital catarinense. A católica se negou a dar esmola para um pedinte que, irritou-se, e acendeu um fósforo sobre os cabelos dela durante uma celebração na semana passada.
Os tumultos causados por usuários de drogas, as agressões a católicos nas proximidades da igreja e o fato de praças terem se transformado em moradia para andarilhos já foram abordados em uma reportagem do Diário Catarinense no dia 10 de setembro.
De lá para cá, segundo o pároco e reitor da Catedral, Francisco de Assis Wloch, conhecido como padre Chico, os incomôdos causados por pessoas que invadem as celebrações para pedir dinheiro ou por andarilhos e usuários de drogas que ameçam os fiéis na entrada e saída da igreja tornaram-se mais frequentes. Primeiro um andarilho tentou roubar as hóstias de uma das ministras durante a comunhão, na missa. Depois, o padre foi fisicamente agredido quando se negou a dar dinheiro para um usuário. Agora, uma senhora teve os cabelos chamuscados enquanto participava de uma missa.
— O “desocupado” não aceitou que a católica não lhe deu esmola e riscou um fósforo nos cabelos dela. A situação está intolerável e nós estamos desesperados— desabafa o pároco.
O padre diz que a Catedral é também alvo de vândalos. Uma pessoa entrou na igreja durante a missa e urinou na Capela do Santíssimo Sacramento, um dos maiores símbolos para os católicos.
Para o pároco, o vandalismo e as agressões estão afastando os fiéis da igreja.
— Os devotos buscam na igreja um local de paz e seguro. Infelizmente, tem encontrado medo e perplexidade.
Sem registro
Na contramão dos relatos do padre, a Polícia Militar (PM) informa que os números da criminalidade não registraram aumento nos últimos três meses. Neste período, há somente uma ocorrência: um homem com problemas mentais invadiu a igreja, rasgou duas folhas do livro de registros e foi detido pelos policiais. Desde que as 63 câmeras de vigilância foram instaladas, em 2002, o número de ocorrências caiu ocorrências consideravelmente, cerca de 78%.
Segundo o 1º tenente do 4º BatalhãoThiago Vieira, a PM não tem conhecimento das ocorrências porque não foi chamada para atendê-las. O tenente afima que, nos horários de pico, entre as 11h e 19h, quatro policiais fazem o policiamento no Largo da Catedral. Nos horários de menor movimento, pelo menos, dois PMs garantem a segurança.
— Causa-me estranheza que a igreja esteja sendo invadida por usuários e andarilhos. Não fomos chamados para atender nenhuma ocorrência nos últimos três meses, exceto a do homem que rasgou as folhas do registro.
(Francine Cadore, Diario.com.br, 05/10/2010)
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