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Ponte Hercílio Luz: Da balsa para a ponte

A falta de rotina e de horários fixos, para alguns construtores navais, está no topo das preferências por essa profissão. Para o marinheiro Rogério Pereira Neves, 32 anos, natural de Pauliceia (SP), 32 anos, não.

No ramo há três anos, está cansando de viajar país afora sem tempo de aproveitar as cidades por onde passa. A saudade da família também pesa na decisão de seguir na profissão.

– Por enquanto, ainda dá para ir levando. Mas acho que não conseguirei ficar tanto tempo na profissão como alguns colegas.

Rogério é solteiro e sente falta da mãe, com quem mora. Fala com ela semanalmente. Quando voltar para casa, quer descansar e ficar deitado no sofá por horas a fio “sem ter que pregar um prego sequer”.

Para o futuro, sabe que não ficará muitos anos nesta profissão, mas para o presente planeja conhecer melhor Florianópolis.

Depois que a balsa ficar pronta, Rogério vai se candidatar a uma das vagas de marinheiro que serão abertas para os trabalhos de recuperação da Ponte Hercílio Luz.

(DC, 21/07/2010)

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