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A FloripAmanhã solicitou à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano uma reunião com o secretário da pasta, José Carlos Rauen, para tratar do programa Bandeira Azul na Praia do Santinho, do qual a FloripAmanhã é agente promotora. O encontro será realizado nesta terça-feira (01/06), na sede da Associação.
Nesta reunião, a FloripAmanhã pretende conhecer a posição do poder público municipal, já que a praia cumpriu a maioria dos 29 pré-requisitos exigidos pelo programa Bandeira Azul, mas não todos, motivo pelo qual a praia não obteve a certificação na última temporada. E estes pré-requisitos não cumpridos são de responsabilidade do poder público, sendo o principal a regularização dos bares da orla.
Segundo o diretor administrativo da Associação, Antônio Barbosa, a Prefeitura precisa fazer logo este trabalho, pois, na virada de 2011 para 2012, a comissão internacional do programa Bandeira Azul aumentará o número de pré-requisitos para 33, que dificultaria ainda mais a conclusão do processo.
A FloripAmanhã acompanha este processo para conseguir que uma segunda praia de Florianópolis obtenha esta certificação internacional de qualidade em balneários. Jurerê Internacional recebeu, no final de 2009, a Bandeira Azul, a única hasteada em toda América Latina.
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Por que é tão importante esse certificado ? Quem seria o beneficiário dessa certificação ? Vejam que remover o pequeno comércio da praia significa impedir a obtenção de renda para parte da população. Se não pode haver bares e ambulantes, imagino que somente em hotéis, resorts, e estabelecimentos de grande porte (onde é necessário muito capital para invetsir) poderão atender os frequentadores da praia. Se for isto, não vejo nenhum ganho na Bandeira Azul, muito pelo contrário: será apenas um fator de concentração de renda, incompatível com a realidade de nossa cidade.
Sugestão: por que não adaptar essa certificação ao Brasil ? Poderia ser criada uma bandeira “Verde/Amarela”, adotando os requisitos da Bandeira Azul de benefício inequívoco (ex: limpeza, qualidade da água, existência de salva-vidas, acessos à praia, …), mas criando outros ou adaptando aqueles que não forem condizentes com nossa realidade.