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Obra incompleta acaba demolida no Rio Tavares

Se o tempo permitir, deve continuar hoje a ação da Fundação do Meio Ambiente (Floram) para arrancar cerca de 3 mil metros de lajotas e a demolir uma construção no Rio Tavares, em Florianópolis.

O objetivo é dar fim à tentativa de fazer um loteamento dentro do Parque Municipal do Maciço da Costeira, no Sul da Ilha. O local é Área de Preservação Permanente (APP). Estima-se que o dono tenha depredado 50 mil metros. Além de recuperar a área com a plantação de árvores, terá que pagar R$ 40 mil de multa.

Máquinas e caminhões estão sendo usados para demolir e carregar o material. Além da Floram, participaram da operação Polícia Ambiental, Polícia Militar, Guarda Municipal e Ministério Público.

A ação se arrastava na Justiça. Denunciado pelo MP, o responsável pelo empreendimento recorreu e conseguiu uma liminar para continuar a obra. A liminar foi caçada pelo Tribunal de Justiça de SC e quase quatro anos depois, aconteceu o embargo. O superintendente da Floram, Gerson Basso, explicou que o difícil acesso ao local fez com que, por muito tempo, a obra não tivesse sido percebida.

Uma equipe de 50 homens faz o serviço que tem o apoio de policiais ambientais, guardas municipais e representantes da Secretaria Municipal de Obras. O empresário responsável pelas construções foi autuado em 2005, mas não suspendeu o loteamento. A família que mora no local tem 20 dias para sair. A residência será demolida.

(DC, 09/04/2010)

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1 Comentário

  1. Wellington disse:

    Sugestao ao sr Basso : GOOGLE EARTH

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