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Mobilidade urbana

Artigo escrito por Aliator Silveira, diretor do Sinduscon de Florianópolis (DC, 20/02/2010)

Receber bem o turista é o desafio de qualquer destino turístico, principalmente quando se deseja que a experiência não termine em apenas uma visita, mas continue com o passar dos anos e abranja diversas gerações. Para alcançar esse objetivo, diversos fatores devem ser considerados. Além do fator segurança, o destino deve estar preparado e equipado para oferecer boas opções de hospedagem, gastronomia, eventos e entretenimento. O turista precisa conseguir se deslocar com facilidade dentro da cidade, seja de carro ou por meio de transporte coletivo. Eis um dos desafios do turismo atual, a mobilidade urbana. A cidade de Phuket, na Tailândia, tem a pior mobilidade do mundo. A mesma pesquisa que elegeu Phuket colocou Florianópolis em segundo lugar. De acordo com a Universidade de Brasília (UnB), a capital catarinense está no topo do ranking brasileiro. Florianópolis lidera a lista pela falta de planejamento urbano, pela não utilização do transporte marítimo, pela escassez de ligações entre os bairros e pela ausência de integração entre os meios de transporte.

Outro aspecto que merece atenção é o tempo nos congestionamentos. Um estudo calculou que a capital paulista perde R$ 27 bilhões por ano em valor de riqueza adicional, que poderia ser gerada caso o período gasto no trânsito fosse aplicado ao trabalho. Podemos, então, refletir sobre os valores perdidos em cidades turísticas litorâneas, como Florianópolis, que, cada vez mais, assistem a seus visitantes presos em engarrafamentos quando, na verdade, deveriam estar usufruindo de passeios em shoppings, praias e restaurantes, movimentando a economia da cidade e do Estado. Nesse aspecto, é possível que o trânsito determine a satisfação com relação ao destino turístico, assim como a vinda, ou não, de novos investidores. O momento exige mudanças imediatas. É para ganhar e não para perder riquezas que projetar o futuro é um dos desafios do planejamento das nossas cidades turísticas.

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