Santa Catarina está nos dois extremos de uma pesquisa sobre alimentação fora de casa, se considerarmos a região Sul do país. O preço médio da refeição em Florianópolis é o mais caro da região (R$ 17,90). Blumenau tem a refeição mais barata (R$ 12,40). Outra constatação: almoçar em Porto Alegre (R$ 16,60) ou Curitiba (R$13,20) é mais barato que em Florianópolis e em Joinville (R$ 16,70).
Estas foram as cidades da região pesquisadas pela Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert). O presidente da entidade, Artur Almeida, lembra que em Florianópolis há uma grande variação de preços por ser uma cidade turística.
Em média, os pratos mais populares custam R$ 9,40, os por quilo R$ 13,30, os executivos R$ 18,80 e os a la carte chegam a R$ 30. Almeida compara a situação ao Rio de Janeiro, onde os preços também ficam mais salgados no verão.
O conselheiro da regional catarinense da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/SC), Célio Salles, discorda da pesquisa. Diz que os critérios não são claros, mas concorda com a grande variação dos preços em Florianópolis.
Ele cita restaurantes que oferecem pratos feitos a R$ 3,90 no Centro da Capital, enquanto nos restaurantes por quilo se gasta entre R$ 10 e R$ 12, em média.
É o que a publicitária Aline Neves, 30 anos, costuma gastar. Ela não recebe vale refeição, mas sim uma ajuda de custo mensal, de R$ 150, em média. Moradora da Capital, sabe que o custo de vida na cidade é alto.
– A gente se surpreende quando vai a outra cidade maior e encontra preços menores, como Curitiba ou Porto Alegre. Aqui não é grande metrópole – constata.
Salles explica que o custo é composto por 40% de insumos (alimentos), 12% de carga tributária, 25% com funcionários, entre 10% e 12% com aluguel e o restante é a margem de lucro, considerada “apertada”. O conselheiro acredita que a carga tributária é o que mais pesa nos custos dos restaurantes, porque empresas estão se profissionalizando.
– É um ambiente de muita concorrência – constata.
O presidente da Assert alerta que o consumidor precisa escolher bem, já que a alimentação é fator condicionante de saúde.
Há 20 anos no mercado, o proprietário da rede de restaurantes Mirante’s, Maurício João Lourenço, com 12 estabelecimentos na Capital, afirma que trabalha no limite e tem margem mínima de lucro de 10%, para não perder o cliente. Cobra R$ 25,90 o quilo e costuma reajustar os preços entre 5% e 7% por ano. Oferece carnes nobres como coxão mole, alcatra e salmão no buffet e aposta na qualidade como diferencial.
O proprietário do Fratellanza, Sylvio D’Alascio Junior, trabalha há 19 anos com restaurante e não acha seu preço fora do mercado. Ele cobra R$ 22,90 por quilo e reajusta R$ 1 por ano.
– Não dá para aumentar muito em função da concorrência – observa.
(Por Alícia Alão, DC, 25/02/2010)
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