Sem fiscalização ou recolhimento, cachorros circulam livremente pelas praias da Capital, podendo causar várias doenças
Quando Pablo Squif diz que não são deles aqueles dois filhotes de cachorro que o seguem pela areia da Barra da Lagoa, em Florianópolis, dá para desconfiar que é mentira, para não ser apanhado levando animais para a praia.
Além de parecerem bem-cuidados e não darem a impressão de serem de rua, os bichinhos o acompanham fielmente, na ida e na volta. Mas ele termina de dar a entrevista, começa a caminhar para casa e, então, os dois resolvem acompanhar o repórter.
A turista Margareth Ciconet diz que a praia é deles. Nos Ingleses é a mesma coisa, aponta Maria Bernadete da Silva, que trabalha com aluguel de cadeiras e guardassóis. Ambas concordam que é comum encontrar animais de raça, alguns até com coleira. Squif, por exemplo, diz que, quando os filhotes começaram a segui-lo, ele passou a observar se via donos procurando-os.
A veterinária Amanda Marques, que trabalhou na Coordenadoria do Bem Estar Animal da prefeitura de Florianópolis, diz que, além do resultado da alta população de cães de rua na cidade, a presença deles nas praias é causada, muitas vezes, pelo abandono dos seus donos. Vários casos, explica, estão ligados, também, ao mercado de aluguel de casas: pessoas que chegam à praia com os animais e, ao serem informadas de que eles não são admitidos nos apartamentos, os abandonam.
– Outros têm os bichos em casa e os expulsam quando vão alugar.
Marcelo Cunha, da coordenadoria, diz que os cães estão em todas as praias, especialmente nas que têm concentração urbana. A coordenadoria não tem espaço físico para alojar os bichos, por isso, não há recolhimento público. Mas já foram realizadas mais de 20 mil castrações no município a fim de reduzir a população. O telefone de contato da Coordenadoria do Bem Estar Animal da prefeitura de Florianópolis é o (48) 3237-6890.
A Lei Complementar Municipal 094, de 2001, diz que “é expressamente proibida a presença de cães, gatos ou outros animais em praias a qualquer título”. Prevê aos infratores penas de advertência, multa, apreensão do animal e interdição total, ou parcial, temporária ou permanente, de locais ou estabelecimentos. Mas não há um organismo específico de fiscalização.
A veterinária Fabiana Valle de Souza diz que o maior problema dos animais na praia são as fezes, que podem transmitir verminoses, e problemas de pele, como sarna e micose. E os animais sadios também podem, da mesma maneira como as pessoas, ser contagiados por essas doenças.
(DC, 03/02/2010)
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analíticos". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessários". |
viewed_cookie_policy | 11 meses | O cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent e é usado para armazenar se o usuário consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
collect | sessão | Usado para enviar dados ao Google Analytics sobre o dispositivo e o comportamento do visitante. Rastreia o visitante através de dispositivos e canais de marketing. |
CONSENT | 2 anos | O YouTube define este cookie através dos vídeos incorporados do YouTube e regista dados estatísticos anônimos. |
iutk | 5 meses 27 dias | Este cookie é utilizado pelo sistema analítico Issuu. Os cookies são utilizados para recolher informações relativas à atividade dos visitantes sobre os produtos Issuuu. |
_ga | 2 anos | Este cookie do Google Analytics registra uma identificação única que é usada para gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
_gat | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para limitar a taxa de solicitação. |
_gid | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para distinguir usuários e gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
IDE | 1 ano 24 dias | Os cookies IDE Google DoubleClick são usados para armazenar informações sobre como o usuário utiliza o site para apresentá-los com anúncios relevantes e de acordo com o perfil do usuário. |
mc .quantserve.com | 1 ano 1 mês | Quantserve define o cookie mc para rastrear anonimamente o comportamento do usuário no site. |
test_cookie | 15 minutos | O test_cookie é definido pelo doubleclick.net e é usado para determinar se o navegador do usuário suporta cookies. |
VISITOR_INFO1_LIVE | 5 meses 27 dias | Um cookie colocado pelo YouTube para medir a largura de banda que determina se o usuário obtém a nova ou a antiga interface do player. |
YSC | sessão | O cookie YSC é colocado pelo Youtube e é utilizado para acompanhar as visualizações dos vídeos incorporados nas páginas do Youtube. |
yt-remote-connected-devices | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt-remote-device-id | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt.innertube::nextId | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |
yt.innertube::requests | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |