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Veleiro à deriva encalha na Ilha

Velejador argentino pegou tempestade. Vento favorável o trouxe

As correntes marítimas foram bondosas com o velejador argentino Cristian Federico Chaina, 40 anos, à deriva desde o final da tarde de terça-feira. No início da manhã de ontem, ele foi resgatado a bordo do veleiro Iemanjá que encalhou na Barra da Lagoa, na região leste da Capital. A prefeitura aguarda a melhora das condições do mar para retirar a embarcação do local.

Cristian saiu da província de Rosário, na Argentina, dia 20 de agosto, e pretendia fazer uma parada em Florianópolis, antes de seguir até Angra dos Reis, no litoral fluminense, destino final da viagem. Porém, na última terça-feira, quando passava pela costa gaúcha, entre Mostardas e Rio Grande, o velejador diz ter enfrentado uma tempestade em alto-mar com ventos de até 90 quilômetros por hora.

A tormenta danificou a embarcação, mas o velejador ainda conseguiu solicitar ajuda por rádio, antes que as baterias do veleiro acabassem. A Capitania dos Portos de Santa Catarina iniciou as buscas, coordenadas pelo Comando do 5º Distrito Naval. Foram acionados um navio rebocador de alto-mar, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e um helicóptero da Marinha. Todas embarcações que estavam próximas, além de iates clubes e marinas, também receberam mensagens de alerta.

Sem ter a quem recorrer, o velejador aproveitou que os ventos diminuíram de intensidade e levantou as três âncoras da embarcação. As correntes marítimas fizeram o resto do trabalho e levaram o veleiro até a costa catarinense, que encalhou na Barra da Lagoa ao amanhecer. Com um apito e aos gritos, o argentino conseguiu chamar a atenção dos moradores, que acionaram os Bombeiros e a intendência da Barra da Lagoa. Antes de ser resgatado, com água pelos joelhos, Cristian pegou todos os documentos.

Moradia e roupas, a ajuda da comunidade da Barra

Debilitado, recebeu ajuda dos moradores da Barra.

– Foram muito hospitaleiros. Vesti luvas e consegui um lugar para ficar – contou, para a rádio CBN Diário.

Cristian foi encaminhado pelos bombeiros para uma avaliação médica. O argentino foi notificado pela Capitania dos Portos sobre a responsabilidade para retirar o veleiro do local do encalhe.

Um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) será aberto, com prazo de 90 dias para ser concluído.A investigação irá apurar a causa do acidente.

A embarcação foi amarrada pelo Grupo de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros, enquanto as condições do mar não melhoram para possibilitar a retirada do local. Essa foi a segunda experiência do velejador argentino. Em fevereiro, ele velejou até Punta del Este, no litoral uruguaio. De acordo com Cristian, a embarcação possui seguro e a empresa responsável já foi acionada.

(DC, 02/10/2009)

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