Data de 2002 a instalação das primeiras câmeras de monitoramento, pela Polícia Militar de Santa Catarina, nas ruas centrais de Florianópolis, na tentativa de reduzir a incidência de crimes principalmente furtos e assaltos a estabelecimentos comerciais naquela área. Salvo melhor juízo, esta terá sido a primeira utilização, no Estado, de equipamentos tecnológicos de ponta para reforçar a segurança da população diante do avanço inexorável da violência e da criminalidade nos maiores centros urbanos catarinenses. Deu certo. Segundo o último levantamento que foi divulgado pela corporação, no final do primeiro semestre deste ano, a incidência de delitos na mais movimentada área da Capital foi 75% menor do que a registrada no início da década. Cerca de 60 câmeras hoje cobrem, 24 horas por dia, mais de 30 ruas e avenidas, pelas quais se movimenta um contingente superior a 200 mil pessoas. Vale sempre lembrar que, ao incorporarem ao seu cotidiano as inovações tecnológicas, as forças de segurança compensam, pela prevenção, ao menos em parte, a crônica escassez de recursos humanos, podendo, ainda, redirecionar os disponíveis para as tarefas de enfrentamento direto no combate aos marginais, especialmente ao crime organizado.
Repita-se, ainda, que as forças de segurança precisam atuar com rapidez, inteligência e determinação cada vez maiores para encarar com eficiência o crime organizado, que também incorporou inovações tecnológicas às suas atividades, de armamentos de última geração a sofisticados sistemas de comunicação. Impende reconhecer, infelizmente, que, apesar de todos os esforços das autoridades, a marginalidade, especialmente aquelas modalidades diretamente vinculadas ao narcotráfico, que parece dispor de recursos ilimitados para cooptar e corromper, está levando a melhor. E isto ocorre, não só no Estado, quanto no país e nas Américas.
Recentes estudos indicam que o crime e a violência no Brasil, até recentemente concentrados nas capitais e nos grandes aglomerados urbanos, alastram-se pelo interior e por pequenas cidades, deixando um rastro de mortes e de prejuízos econômicos. Sequestros, assaltos a bancos e outros delitos, com uso de violência extrema, ocorrem com frequencia cada vez maior em cidades pequenas que, até recentemente, eram oásis de paz, como mostrou o Mapa da Violência nos Municípios Brasileiros 2008, lançado em julho. Algumas dessas cidades chegam a ultrapassar cem homicídios por 100 mil habitantes, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera “zonas epidêmicas” aquelas que apresentam taxas superiores a 10 assassinatos por 100 mil moradores. Em geral, as taxas mais alarmantes são constatadas em áreas que não contam com a presença do Estado, através de equipamentos e serviços públicos essenciais ao bem-estar da população. A questão é complexa, envolve muitos componentes, e até hoje não foi estudada no seu todo. A promessa de um política nacional de segurança ficou nisso mesmo: na promessa.
Enquanto isso, é preciso reforçar as polícias Civil e Militar, dotá-las de efetivos humanos mais numerosos e capacitados; e equipá-las à altura da espinhosa e perigosa missão de proporcionar um mínimo de segurança à sociedade acossada. Esta é uma guerra. E temos que mobilizar todos os recursos para vencê-la.
(Editorial, DC, 11/09/2009)
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analíticos". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessários". |
viewed_cookie_policy | 11 meses | O cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent e é usado para armazenar se o usuário consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
collect | sessão | Usado para enviar dados ao Google Analytics sobre o dispositivo e o comportamento do visitante. Rastreia o visitante através de dispositivos e canais de marketing. |
CONSENT | 2 anos | O YouTube define este cookie através dos vídeos incorporados do YouTube e regista dados estatísticos anônimos. |
iutk | 5 meses 27 dias | Este cookie é utilizado pelo sistema analítico Issuu. Os cookies são utilizados para recolher informações relativas à atividade dos visitantes sobre os produtos Issuuu. |
_ga | 2 anos | Este cookie do Google Analytics registra uma identificação única que é usada para gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
_gat | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para limitar a taxa de solicitação. |
_gid | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para distinguir usuários e gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
IDE | 1 ano 24 dias | Os cookies IDE Google DoubleClick são usados para armazenar informações sobre como o usuário utiliza o site para apresentá-los com anúncios relevantes e de acordo com o perfil do usuário. |
mc .quantserve.com | 1 ano 1 mês | Quantserve define o cookie mc para rastrear anonimamente o comportamento do usuário no site. |
test_cookie | 15 minutos | O test_cookie é definido pelo doubleclick.net e é usado para determinar se o navegador do usuário suporta cookies. |
VISITOR_INFO1_LIVE | 5 meses 27 dias | Um cookie colocado pelo YouTube para medir a largura de banda que determina se o usuário obtém a nova ou a antiga interface do player. |
YSC | sessão | O cookie YSC é colocado pelo Youtube e é utilizado para acompanhar as visualizações dos vídeos incorporados nas páginas do Youtube. |
yt-remote-connected-devices | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt-remote-device-id | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt.innertube::nextId | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |
yt.innertube::requests | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |