A cidade em ponto morto
25/09/2009
Como se não bastasse o trânsito…
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Estrutura precária nos aeroportos

Se depender das condições dos aeroportos de Santa Catarina, não se pode esperar crescimento no número de visitantes que chegam ao Estado de avião. Em Joinville, entraves ambientais por conta do corte de árvores reduziram o número de voos. Já na Capital, o Aeroporto Internacional Hercílio Luz opera acima da sua capacidade há quase uma década.

Como a movimentação de passageiros no primeiro semestre de 2009 caiu 12,71% em relação ao mesmo período do ano passado, e o terminal de passageiros do Hercílio Luz foi ampliado em 1 mil metros quadrados, o gargalo da Capital foi parcialmente resolvido, alega a Infraero. A capacidade do aeroporto de Florianópolis é de 980 mil passageiros por ano, porém, mais de 1 milhão de pessoas utilizam o terminal, anualmente, desde 2002.

As propostas do projeto executivo do novo terminal, enviadas até 27 de julho segundo o edital lançado em junho, estão em processo de análise, segundo a Infraero. Pelo cronograma, o início das obras está previsto para agosto de 2010, e a conclusão, para junho de 2012.

Em Navegantes, houve redução no número de linhas e voos depois do caos aéreo ocorrido em 2007, mesmo tendo sido internacionalizado em novembro de 2004.

O aeroporto passou por várias obras de modernização, mas o projeto de ampliação, com novo terminal de passageiros com entrada diretamente pela rodovia BR-470, como se previa, não seguiu adiante.

O terminal recebeu 496,8 mil passageiros em 2005, número que caiu para 395,7 mil em 2008. Este ano, a queda é maior: de janeiro a agosto, somente 149 mil passageiros passaram pelo aeroporto de Navegantes. Em 2008, no mesmo período, tinham sido 271 mil pessoas.

Em Criciúma, problema semelhante ao que ocorreu em Joinville emperra o desenvolvimento do terminal de Forquilhinha há anos. O aeroporto passou a ser administrado pela Infraero em março de 2006. Era para funcionar como facilitador do escoamento de cargas e deslocamento de turistas de negócios. Mas os investimentos da Infraero em melhorias do terminal de passageiros, pista e pátio ainda não foram realizados. Hoje, apenas uma companhia, a NHT, opera um único voo que faz a linha Criciúma-Florianópolis.

Em Chapecó, o terminal Serafin Enoss Bertaso, do governo do Estado sob administração da prefeitura, precisa de investimentos.

Segundo o diretor de Transportes da Secretaria de Infraestrutura, Dilney Cabral, Gol e Ocean Air oferecem voos para uma movimentação anual próxima de 130 mil passageiros. São quatro linhas para atender o Oeste.

– Estamos tentando ampliar o terminal. É um investimento de R$ 40 milhões a R$ 50 milhões que triplicaria o tamanho – conta.

Outros dois aeroportos regionais, em Correia Pinto e Jaguaruna, têm apenas as pistas prontas. Os projetos dos terminais e torres de controle também permanecem no papel.

(DC, 25/09/2009)

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