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Estado aperta controle sobre a sonegação

Mais 53 setores de SC têm que emitir Nota Fiscal Eletrônica

A partir de hoje, mais 53 setores da economia serão obrigados a emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Segundo o governo, além do menor custo para as empresas, o documento digital torna as transações mais rápidas e combate a sonegação.

Dados da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina mostram que o Estado, que arrecada cerca de R$ 800 milhões por mês, perde pelo menos R$ 200 milhões com a evasão fiscal.

– Um dos principais benefícios da nota eletrônica é facilitar o controle sobre a sonegação, já que o processo será todo automatizado – afirma o auditor fiscal e coordenador da NF-e em SC, Marcilino Figueiredo.

Ele revela também que grandes empresas estimam que a redução de custo com o documento eletrônico seja da ordem de 80%.

Mais de 14 mil empresas de Santa Catarina estão cadastradas automaticamente e já podem iniciar as operações com a Nota Fiscal Eletrônica, mesmo que ainda não sejam obrigadas a utilizar o sistema.

As que não foram incluídas na lista por estarem com os dados desatualizados podem consultar como proceder no endereço eletrônico da Fazenda em SC (veja box) e, a partir da regularização, podem adquirir o aplicativo, que é disponibilizado de graça no site da Secretaria da Fazenda de São Paulo.

Empresas especializadas têm soluções ao sistema

Embora o software possa ser adquirido gratuitamente, um número grande de empresas, 220 delas, implementam soluções para a nota fiscal eletrônica no país.

A catarinense DF-e tecnologia é uma delas. Um dos sócios, Luiz Boal, explica que o software oferecido pelo governo é voltado, principalmente, a quem emite poucas notas por mês, já que alguns lançamentos de dados devem ser feitos manualmente.

O valor para a implementação do software – que é associado a um aplicativo de gestão –, conta Boal, varia de R$ 1 mil a R$ 3 mil e a mensalidade é de, em média, R$ 50 – dependendo do tipo de serviço que o cliente escolhe. No valor, está incluso o suporte técnico, caso o empresário necessite de alguma orientação.

Marcelo Brocardo, presidente da Bry Tecnologia, empresa que comercializa o certificado digital para a emissão da NF-e, explica que a segurança nesse tipo de transação é total.

(DC, 01/09/2009)

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