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Descentralização, inovação

Artigo escrito por Túlio Tavares – Diretor de Gestão Descentralizada da Secretaria de Estado do Planejamento (DC, 27/08/2009)

Os dados divulgados pelo IBGE demonstram que houve uma diminuição da migração para o litoral em relação aos dados de 1991 a 2000. Assim como o IBGE demonstrou que o crescimento urbano no litoral continua a ser uma realidade, também destacou outra verdade: no período de 2000 a 2008, 64% dos municípios do interior do Estado cresceram em número absoluto de habitantes, contra 43% registrados entre 1991 e 2000 antes da descentralização. Ou seja: com o governo descentralizado houve um acréscimo de 21% do número absoluto de habitantes no interior do Estado, demonstrando que o modelo atuou de forma diretamente proporcional na desaceleração da litoralização do Estado. Transformando percentuais em números é possível dizer que, com o governo descentralizado, o interior deixou de perder mais de 200 mil habitantes, que, do contrário, por razões diversas, poderiam ter migrado para o Litoral.

Nos municípios que compõem a SDR da Grande Florianópolis, a população cresceu em 32,6%, entre 1991 e 2000; já no período de 2000 a 2008, o ritmo da migração caiu para 17%. A SDR de Itajaí viu aumentar sua população em 45% entre 1991 e 2000, e após a descentralização cresceu apenas 27%. A SDR de São Lourenço do Oeste, entre 1991 e 2000, perdeu 20% de sua população, e após a descentralização ganhou 3%. Os municípios que compõem a SDR de Palmitos perderam 10% de sua população, de 1991 a 2000, enquanto, após a descentralização, ganharam 6,5%.São estes números do IBGE que provam a eficiência do modelo e que o governo está cumprindo seu compromisso com todos os cidadãos catarinenses.

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