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Transporte: Empresas contestam reportagem
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Transporte: Pessoal está na mira

Um déficit mensal de cerca R$ 2 milhões no sistema de transporte coletivo de Florianópolis está por trás das greves anuais de motoristas e cobradores. Para resolver a questão, os empresários defendem o aumento das tarifas ou a substituição de cobradores por catracas eletrônicas.
Diminuir o gasto com pessoal está entre as alternativas preferidas porque as despesas com funcionários representam 42,76% do total, de acordo com a planilha de custos do Departamento de Operações da Secretaria dos Transportes de Florianópolis. Os dados são referentes ao mês de maio, últimos publicados, e já estão incluídos os cálculos da proposta de reajuste de 7% aos salários formulada pela prefeitura da Capital.
O sindicato das empresas informou que a situação se complicou em 2006, quando foi estabelecida a tarifa única. A alegação é de que os preço foram nivelados por baixo, pressionando os custos de trechos longos, como as linhas para o Norte da Ilha. As medidas causaram diminuição das receitas. Ao longo de três anos o cenário se degradou até atingir déficit médio de R$ 2 milhões por mês, apesar do subsídio da prefeitura de R$ 400 mil mensais.
A alternativa encontrada pelos sindicatos foi diminuir as despesas com pessoal. Batizada de “readequação dos cobradores”, a ideia é não repor cobradores que se aposentassem, abandonassem o trabalho ou trocassem de função. O sindicato dos empresários ressaltou que nenhum funcionário seria mandado para rua.
Motoristas e cobradores não aceitam proposta
O sindicato dos trabalhadores rechaçou a proposta dos empresários. O diretor de Comunicação e Imprensa, Antônio Carlos Martins, disse que a diminuição de custos é desculpa para extinguir a profissão e que a iniciativa também colocaria o emprego dos motoristas em risco porque ao serem remanejados os cobradores poderiam assumir esta função. Como tem salários menores, haveria um achatamento na remuneração.
(Felipe Pereira, DC, 03/07/2009)

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