Assunto foi tema de uma audiência pública na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira
O debate sobre a exploração de uma mina de fosfato e sobre a criação de uma fábrica de fertilizantes em Anitápolis, na Grande Florianópolis, levou 200 pessoas nesta quinta-feira à Assembleia Legislativa, na Capital.
A implantação da empresa deve gerar 1,2 mil postos de trabalho, mas com grandes riscos de danos ambientais.
A reserva de fosfato de Anitápolis desperta o interesse de empresas de fertilizantes desde 1976. Além dos empregos temporários, a indústria deve gerar 423 postos de trabalho direto após a instalação e R$ 2,5 milhões em impostos arrecadados pela prefeitura do município. Para ser implantada, porém, uma barragem será construída no Rio Pinheiros e 247 hectares (equivalente à 350 campos de futebol) de Mata Atlântica serão suprimidos.
A audiência pública foi solicitada por entidades contrárias à exploração da jazida de fosfato de Anitápolis. A indústria que pode ser implantada na cidade deverá fabricar, a partir do fosfato, 200 mil toneladas por ano de fertilizantes.
Representantes da empreendedora do projeto, a Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC), criada em parceria entre as multinacionais Bunge e Yara Brasil Fertilizantes, e da prefeitura de Anitápolis não participaram do debate.
Na audiência, o promotor Luís Eduardo Souto disse que o Ministério Público do Estado não é contrário à instalação da indústria, pois a jazida é de utilidade pública e de interesse do Brasil. Souto afirmou que o problema é a falta de políticas públicas catarinenses que permitam saber o impacto do empreendimento no meio ambiente.
O promotor explicou que a empresa precisará de água para funcionar, mas que o Estado não tem um projeto de política de recursos hídricos e que não há conhecimento da quantidade de água existente nos rios catarinenses.
— Não sabemos se quantidade de águas que temos é suficiente para as atividades econômicas do Estado. Sem políticas públicas de planejamento ecológico e econômico é difícil saber o impacto do empreendimento — acrescentou.
O presidente da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Murilo Flores, afirmou que os danos ambientais existirão, mas que a licença de implantação só será concedida se a IFC realizar programas de preservação. Para compensar o desmatamento da Mata Atlântica, por exemplo, uma área equivalente deverá ser recuperado. Monitoramento da água, do solo e do ar precisará ser realizado para garantir que eles não estarão sendo contaminados.
A Fatma concedeu licença prévia em abril deste ano, após três anos de estudos e a elaboração de um relatório de 3 mil páginas. Junto com a licença, a lista dos 30 programas ambientais que deverão ser desenvolvidos foi entregue à IFC.
(DC, 17/07/2009)
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analíticos". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessários". |
viewed_cookie_policy | 11 meses | O cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent e é usado para armazenar se o usuário consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
collect | sessão | Usado para enviar dados ao Google Analytics sobre o dispositivo e o comportamento do visitante. Rastreia o visitante através de dispositivos e canais de marketing. |
CONSENT | 2 anos | O YouTube define este cookie através dos vídeos incorporados do YouTube e regista dados estatísticos anônimos. |
iutk | 5 meses 27 dias | Este cookie é utilizado pelo sistema analítico Issuu. Os cookies são utilizados para recolher informações relativas à atividade dos visitantes sobre os produtos Issuuu. |
_ga | 2 anos | Este cookie do Google Analytics registra uma identificação única que é usada para gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
_gat | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para limitar a taxa de solicitação. |
_gid | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para distinguir usuários e gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
IDE | 1 ano 24 dias | Os cookies IDE Google DoubleClick são usados para armazenar informações sobre como o usuário utiliza o site para apresentá-los com anúncios relevantes e de acordo com o perfil do usuário. |
mc .quantserve.com | 1 ano 1 mês | Quantserve define o cookie mc para rastrear anonimamente o comportamento do usuário no site. |
test_cookie | 15 minutos | O test_cookie é definido pelo doubleclick.net e é usado para determinar se o navegador do usuário suporta cookies. |
VISITOR_INFO1_LIVE | 5 meses 27 dias | Um cookie colocado pelo YouTube para medir a largura de banda que determina se o usuário obtém a nova ou a antiga interface do player. |
YSC | sessão | O cookie YSC é colocado pelo Youtube e é utilizado para acompanhar as visualizações dos vídeos incorporados nas páginas do Youtube. |
yt-remote-connected-devices | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt-remote-device-id | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt.innertube::nextId | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |
yt.innertube::requests | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |