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O projeto está em pé, mas o nome pode ser descartado por questões legais. A ideia de um Jardim Botânico na Capital, às margens do manguezal do Itacorubi, foi proposta em 1988, com reformulações em 2005.
A troca da denominação talvez seja necessária por um entrave no financiamento.
A lei de compensação ambiental não prevê a destinação legal para jardins botânicos. A alocação de até 0,5% do investimento de novos empreendimentos só pode ser feita em Unidades de Conservação.
– Estudaremos o melhor enquadramento – avaliou o diretor de planejamento da Epagri, Carlos Kreuz.
Segundo ele, uma empresa será contratada para os estudos ambientais. Os recursos já estão garantidos para esta etapa. O próximo passo será a fase de implantação propriamente dita, que ainda não tem garantido o dinheiro necessário.
A área, com mais de 20 hectares, abrigará o Portal da Agricultura e Pesca Familiar de SC, o próprio jardim, o manguezal do Itacorubi e uma área de educação ambiental com lazer contemplativo. De acordo com o diretor, há um programa de etapas, mas não um cronograma com data definida de finalização.
(DC, 23/06/2009)
